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ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home2/paro0895/public_html/paroquiasaomanuel.com.br/wp-includes/functions.php on line 6121Hoje (25), Solenidade do Natal, o papa Francisco deu a tradicional b\u00ean\u00e7\u00e3o \u201cUrbi et Orbi\u201d (\u00e0 cidade de Roma e ao mundo) e pronunciou a sua mensagem da sacada central da Bas\u00edlica de S\u00e3o Pedro, na qual pediu especialmente pelo fim das guerras em todo o mundo.<\/p>\n\n\n\n
A seguir, a mensagem completa do papa Francisco:<\/strong><\/p>\n\n\n\n Queridos irm\u00e3os e irm\u00e3s, feliz Natal!<\/em><\/p>\n\n\n\n O olhar e o cora\u00e7\u00e3o dos crist\u00e3os de todo o mundo est\u00e3o voltados para Bel\u00e9m; l\u00e1, onde nestes dias reinam a dor e o sil\u00eancio, ressoou o an\u00fancio esperado h\u00e1 s\u00e9culos: \u00abNasceu-vos um Salvador, que \u00e9 o Messias Senhor\u00bb (Lc<\/em> 2, 11). Trata-se das palavras do anjo no c\u00e9u de Bel\u00e9m, que s\u00e3o dirigidas tamb\u00e9m a n\u00f3s. Enche-nos de confian\u00e7a e esperan\u00e7a saber que o Senhor nasceu para n\u00f3s; que a Palavra eterna do Pai, o Deus infinito, fixou a sua morada entre n\u00f3s. Fez-Se carne, veio \u00abhabitar connosco\u00bb (Jo<\/em> 1, 14): esta \u00e9 a not\u00edcia que muda o curso da hist\u00f3ria!<\/p>\n\n\n\n O an\u00fancio de Bel\u00e9m \u00e9 o an\u00fancio duma \u00abgrande alegria\u00bb (Lc<\/em> 2, 10). Qual alegria? N\u00e3o a felicidade passageira do mundo, nem a alegria da divers\u00e3o, mas uma alegria \u00abgrande\u00bb porque nos faz \u00abgrandes\u00bb. De facto hoje n\u00f3s, seres humanos, com as nossas limita\u00e7\u00f5es, abra\u00e7amos a certeza duma esperan\u00e7a inaudita: a esperan\u00e7a de termos nascido para o C\u00e9u. Sim, Jesus nosso irm\u00e3o veio fazer do Seu Pai o nosso Pai: Menino fr\u00e1gil, revela-nos a ternura de Deus e muito mais\u2026 Ele, o Unig\u00e9nito do Pai, d\u00e1 aos homens o \u00abpoder de se tornarem filhos de Deus\u00bb (Jo<\/em> 1, 12). Eis a alegria que consola o cora\u00e7\u00e3o, renova a esperan\u00e7a e d\u00e1 a paz: \u00e9 a alegria do Esp\u00edrito Santo, a alegria de ser filhos amados.<\/p>\n\n\n\n Irm\u00e3os e irm\u00e3s, hoje em Bel\u00e9m, por entre as trevas da terra, acendeu-se esta chama inextingu\u00edvel; hoje, sobre as trevas do mundo, prevalece a luz de Deus, que \u00aba todo o homem ilumina\u00bb (Jo<\/em> 1, 9). Irm\u00e3os e irm\u00e3s, alegremo-nos por esta gra\u00e7a! Alegra-te, tu que te v\u00eas falho de confian\u00e7a e de certezas, porque n\u00e3o est\u00e1s sozinho, n\u00e3o est\u00e1s sozinha: Cristo nasceu para ti! Alegra-te, tu que perdeste a esperan\u00e7a, porque Deus te estende a m\u00e3o: n\u00e3o aponta o dedo contra ti, mas oferece-te a sua m\u00e3ozinha de Menino para te libertar dos medos, aliviar-te das canseiras e mostrar-te que, aos olhos d\u2019Ele, vales mais do que qualquer outra coisa. Alegra-te, tu que tens a paz no cora\u00e7\u00e3o, porque se cumpriu para ti a antiga profecia de Isa\u00edas: \u00abUm menino nasceu para n\u00f3s, um filho nos foi dado (\u2026) e o seu nome \u00e9: (\u2026) Pr\u00edncipe da paz\u00bb (9, 5). A Sagrada Escritura revela que a sua paz, o seu reino \u00abn\u00e3o ter\u00e1 fim\u00bb (9, 6).<\/p>\n\n\n\n Na B\u00edblia, ao Pr\u00edncipe da paz op\u00f5e-se o \u00abpr\u00edncipe deste mundo\u00bb (Jo<\/em> 12, 31), que, semeando a morte, atua contra o Senhor, \u00abamante da vida\u00bb (Sab<\/em> 11, 26). Vemo-lo atuar em Bel\u00e9m, quando, depois do nascimento do Salvador, se verifica a matan\u00e7a dos inocentes. Quantas matan\u00e7as de inocentes no mundo! No ventre materno, nas rotas dos desesperados \u00e0 procura de esperan\u00e7a, nas vidas de muitas crian\u00e7as cuja inf\u00e2ncia \u00e9 devastada pela guerra. S\u00e3o os pequeninos Jesus de hoje, estas crian\u00e7as cuja inf\u00e2ncia \u00e9 devastada pela guerra, pelas guerras.<\/p>\n\n\n\n Deste modo dizer \u00absim\u00bb ao Pr\u00edncipe da paz significa dizer \u00abn\u00e3o\u00bb \u00e0 guerra. E isto com coragem: dizer \u00abn\u00e3o\u00bb \u00e0 guerra, a toda a guerra, \u00e0 pr\u00f3pria l\u00f3gica da guerra, que \u00e9 viagem sem destino, derrota sem vencedores, loucura indesculp\u00e1vel. Isto \u00e9 a guerra: viagem sem destino, derrota sem vencedores, loucura indesculp\u00e1vel. Mas, para dizer \u00abn\u00e3o\u00bb \u00e0 guerra, \u00e9 preciso dizer \u00abn\u00e3o\u00bb \u00e0s armas. Com efeito, se o homem, cujo cora\u00e7\u00e3o \u00e9 inst\u00e1vel e est\u00e1 ferido, encontrar instrumentos de morte nas m\u00e3os, mais cedo ou mais tarde us\u00e1-los-\u00e1. E como se pode falar de paz, se cresce a produ\u00e7\u00e3o, a venda e o com\u00e9rcio das armas? Hoje, como no tempo de Herodes, as conspira\u00e7\u00f5es do mal, que se op\u00f5em \u00e0 luz divina, movem-se \u00e0 sombra da hipocrisia e do escondimento. Quantos massacres armados acontecem num sil\u00eancio ensurdecedor, ignorados de tantos! O povo, que n\u00e3o quer armas mas p\u00e3o, que tem dificuldade em acudir \u00e0s despesas quotidianas, ignora quanto dinheiro p\u00fablico \u00e9 destinado a armamentos. E, contudo, devia sab\u00ea-lo! Fale-se disto, escreva-se sobre isto, para que se conhe\u00e7am os interesses e os lucros que movem os cordelinhos das guerras.<\/p>\n\n\n\n Isa\u00edas, que profetizara o Pr\u00edncipe da paz, deixou escrito que vir\u00e1 um dia em que \u00abuma na\u00e7\u00e3o n\u00e3o levantar\u00e1 a espada contra outra\u00bb; um dia em que os homens \u00abn\u00e3o se adestrar\u00e3o mais para a guerra\u00bb, mas \u00abtransformar\u00e3o as suas espadas em relhas de arado, e as suas lan\u00e7as em foices\u00bb (2, 4). Com a ajuda de Deus, esforcemo-nos para que se aproxime esse dia!<\/p>\n\n\n\n Aproxime-se em Israel e na Palestina, onde a guerra abala a vida daquelas popula\u00e7\u00f5es. A todas abra\u00e7o, em particular \u00e0s comunidades crist\u00e3s de Gaza \u2013 \u00e0 par\u00f3quia de Gaza \u2013 e de toda a Terra Santa. Trago no cora\u00e7\u00e3o a dor pelas v\u00edtimas do execr\u00e1vel atentado de 7 de outubro passado, e renovo um premente apelo pela liberta\u00e7\u00e3o de quantos se encontram ainda ref\u00e9ns. Suplico que cessem as opera\u00e7\u00f5es militares, com o seu espaventoso rasto de v\u00edtimas civis inocentes, que se ponha rem\u00e9dio \u00e0 desesperada situa\u00e7\u00e3o humanit\u00e1ria, possibilitando a entrada das ajudas. N\u00e3o se continue a alimentar viol\u00eancia e \u00f3dio, mas avance-se no sentido duma solu\u00e7\u00e3o para a quest\u00e3o palestiniana, atrav\u00e9s dum di\u00e1logo sincero e perseverante entre as Partes, sustentado por uma forte vontade pol\u00edtica e pelo apoio da comunidade internacional. Irm\u00e3os e irm\u00e3s, rezemos pela paz na Palestina e em Israel.<\/p>\n\n\n\n Depois o meu pensamento volta-se para a popula\u00e7\u00e3o da atribulada S\u00edria, bem como para a do I\u00e9men, mergulhada no sofrimento. Penso no amado povo liban\u00eas e rezo para que possa em breve encontrar estabilidade pol\u00edtica e social.<\/p>\n\n\n\n Com os olhos fixos no Menino Jesus, imploro a paz para a Ucr\u00e2nia. Renovemos a nossa proximidade espiritual e humana ao seu martirizado povo, para que, gra\u00e7as ao apoio de cada um de n\u00f3s, possa sentir o amor concreto de Deus.<\/p>\n\n\n\n Aproxime-se o dia da paz definitiva entre a Arm\u00e9nia e o Azerbaij\u00e3o. Seja ela favorecida atrav\u00e9s da prossecu\u00e7\u00e3o das iniciativas humanit\u00e1rias, o regresso dos deslocados \u00e0s suas casas na legalidade e em seguran\u00e7a, e o respeito m\u00fatuo pelas tradi\u00e7\u00f5es religiosas e locais de culto de cada comunidade.<\/p>\n\n\n\n N\u00e3o esque\u00e7amos as tens\u00f5es e os conflitos que transtornam a regi\u00e3o do Sahel, o Corno de \u00c1frica, o Sud\u00e3o, bem como os Camar\u00f5es, a Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo e o Sud\u00e3o do Sul.<\/p>\n\n\n\n Aproxime-se o dia em que ser\u00e3o refor\u00e7ados os la\u00e7os fraternos na pen\u00ednsula coreana, abrindo percursos de di\u00e1logo e reconcilia\u00e7\u00e3o que possam criar as condi\u00e7\u00f5es para uma paz duradoura.<\/p>\n\n\n\n O Filho de Deus, feito humilde Menino, inspire as autoridades pol\u00edticas e todas as pessoas de boa vontade do continente americano para se encontrarem solu\u00e7\u00f5es id\u00f3neas a fim de superar os diss\u00eddios sociais e pol\u00edticos, lutar contra as formas de pobreza que ofendem a dignidade das pessoas, aplanar as desigualdades e enfrentar o doloroso fen\u00f3meno das migra\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n Reclinado no pres\u00e9pio, o Menino pede-nos para sermos voz de quem n\u00e3o tem voz: a voz dos inocentes, que morreram por falta de \u00e1gua e p\u00e3o; voz de quantos n\u00e3o conseguem encontrar emprego ou que o perderam; voz de quem \u00e9 constrangido a abandonar a sua terra natal \u00e0 procura dum futuro melhor, arriscando a vida em viagens extenuantes e \u00e0 merc\u00ea de traficantes sem escr\u00fapulos.<\/p>\n\n\n\n Irm\u00e3os e irm\u00e3s, aproxima-se o tempo de gra\u00e7a e esperan\u00e7a do Jubileu, que vai come\u00e7ar dentro de um ano. Que este per\u00edodo de prepara\u00e7\u00e3o seja ocasi\u00e3o para converter o cora\u00e7\u00e3o; para dizer \u00abn\u00e3o\u00bb \u00e0 guerra e \u00absim\u00bb \u00e0 paz<\/em>; responder com alegria ao convite do Senhor que nos chama, como profetizou Isa\u00edas, \u00abpara levar a boa-nova aos pobres, para curar os desesperados, para anunciar a liberta\u00e7\u00e3o aos exilados e a liberdade aos prisioneiros\u00bb (61, 1).<\/p>\n\n\n\n Estas palavras cumpriram-se em Jesus (cf.\u00a0Lc<\/em>\u00a04, 18), hoje nascido em Bel\u00e9m. Acolhamo-Lo, abramos o cora\u00e7\u00e3o a Ele, o Salvador! Abramos o cora\u00e7\u00e3o a Ele, o Salvador, que \u00e9 o Pr\u00edncipe da paz!<\/p>\n\n\n\n <\/p>\n\n\n\n