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ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home2/paro0895/public_html/paroquiasaomanuel.com.br/wp-includes/functions.php on line 6121\u201cEstou com voc\u00eas…\u201d. Com os habitantes de Gaza, com os deslocados, com aqueles que fugiram das bombas, com as m\u00e3es que choram seus filhos mortos, com as crian\u00e7as que tiveram a inf\u00e2ncia roubada, com todos aqueles que n\u00e3o t\u00eam voz e que sofrem as consequ\u00eancias dos conflitos \u201cque os poderosos fazem com os outros\u201d. O Papa repete sete vezes sua express\u00e3o de proximidade (“Estou com voc\u00eas…”) na carta que quis enviar hoje, 7 de outubro, dia em que h\u00e1 um ano \u201co estopim do \u00f3dio\u201d foi aceso com o brutal ataque do Hamas contra Israel, a todos os cat\u00f3licos do Oriente M\u00e9dio. Um povo martirizado, exausto, ferido por uma guerra que nem a comunidade internacional nem os pa\u00edses mais poderosos, com uma “vergonhosa incapacidade”, conseguiram terminar.<\/p>\n\n\n\n
Francisco, ap\u00f3s as liga\u00e7\u00f5es di\u00e1rias ao p\u00e1roco da Sagrada Fam\u00edlia de Gaza, padre Gabriel Romanelli, ap\u00f3s o apelo de ontem no Angelus por um cessar-fogo imediato em todos os fronts, ap\u00f3s o Ros\u00e1rio de paz a Maria em Santa Maria Maior e no dia em que convocou uma Jornada Mundial de Ora\u00e7\u00e3o e Jejum, quis fazer mais um gesto de aten\u00e7\u00e3o com uma missiva de tom comovente e pessoal, que n\u00e3o economiza na den\u00fancia da incapacidade dos respons\u00e1veis das na\u00e7\u00f5es de p\u00f4r fim a uma trag\u00e9dia que perdura h\u00e1 um ano e corre o risco de tomar propor\u00e7\u00f5es ainda maiores.<\/p>\n\n\n\n
\u201cPenso em voc\u00eas e rezo por voc\u00eas. Desejo estar com voc\u00eas neste dia triste\u201d, escreve Francisco no in\u00edcio da carta. Ele logo se volta para o massacre de um ano atr\u00e1s, que deu in\u00edcio \u00e0 resposta militar de Israel contra a Palestina e a toda a escalada de viol\u00eancia que se testemunha h\u00e1 doze meses: \u201cH\u00e1 um ano o estopim do \u00f3dio foi aceso; n\u00e3o foi apagado, mas explodiu em uma espiral de viol\u00eancia, na vergonhosa incapacidade da comunidade internacional e dos pa\u00edses mais poderosos de silenciar as armas e p\u00f4r fim \u00e0 trag\u00e9dia da guerra\u201d.<\/p>\n\n\n\n
“A hist\u00f3ria parece n\u00e3o ter ensinado nada.”<\/em><\/p>\n\n\n\n O Papa observa o presente com \u201co sangue correndo, como as l\u00e1grimas; a raiva crescendo, junto com o desejo de vingan\u00e7a, enquanto parece que poucos se importam com o que mais \u00e9 necess\u00e1rio e com o que as pessoas querem: di\u00e1logo, paz\u201d. Ele n\u00e3o se cansa de repetir que \u201ca guerra \u00e9 uma derrota, que as armas n\u00e3o constroem o futuro, mas o destroem, que a viol\u00eancia nunca traz paz”.<\/p>\n\n\n\n “A hist\u00f3ria o demonstra, mas ainda assim anos e anos de conflitos parecem n\u00e3o ter ensinado nada.”<\/em><\/p>\n\n\n\n O olhar se volta para todos os irm\u00e3os e irm\u00e3s que habitam os lugares mencionados nas Sagradas Escrituras, \u201cum pequeno rebanho indefeso, sedento de paz\u201d. \u201cObrigado \u2013 escreve o Papa Francisco \u2013 por aquilo que voc\u00eas s\u00e3o, obrigado porque querem permanecer em suas terras, obrigado porque sabem rezar e amar, apesar de tudo. Voc\u00eas s\u00e3o uma semente amada por Deus\u201d. E como uma semente, \u201caparentemente sufocada pela terra que a cobre, sempre sabe encontrar o caminho para o alto, para a luz, para dar frutos e gerar vida\u201d, assim voc\u00eas \u201cn\u00e3o se deixam engolir pela escurid\u00e3o que os cerca, mas, plantados em suas terras sagradas, tornam-se brotos de esperan\u00e7a\u201d, encoraja.<\/p>\n\n\n\n “A luz da f\u00e9 os leva a testemunhar o amor enquanto se fala de \u00f3dio, o encontro enquanto o confronto se espalha, a unidade enquanto tudo parece caminhar para a divis\u00e3o.”<\/p>\n\n\n\n \u201cCom cora\u00e7\u00e3o de pai\u201d, Jorge Mario Bergoglio se dirige ent\u00e3o a essas Igrejas antigas e hoje \u201cmartirizadas\u201d: \u201cSementes de paz no inverno da guerra\u201d, ele as define, exortando-as a se tornarem \u201ctestemunhas da for\u00e7a de uma paz desarmada\u201d. \u201cOs homens de hoje n\u00e3o sabem encontrar a paz, e n\u00f3s, crist\u00e3os, n\u00e3o devemos nos cansar de pedi-la a Deus. Por isso hoje convidei todos a viver um dia de ora\u00e7\u00e3o e jejum\u201d, as \u201carmas do amor que mudam a hist\u00f3ria\u201d, armas que \u201cvencem nosso \u00fanico verdadeiro inimigo: o esp\u00edrito do mal que fomenta a guerra\u201d, sublinha o Pont\u00edfice.<\/p>\n\n\n\n “Por favor, dediquemos tempo \u00e0 ora\u00e7\u00e3o e redescubramos o poder salv\u00edfico do jejum!”<\/em><\/p>\n\n\n\n Na carta, o Papa escreve o que, segundo ele, sente em seu cora\u00e7\u00e3o: \u201cEstou pr\u00f3ximo de voc\u00eas, estou com voc\u00eas\u201d. Daqui em diante, quase como uma ladainha de \u201cestou com voc\u00eas…\u201d para reafirmar sua proximidade aos cat\u00f3licos, mas tamb\u00e9m a todos os homens e mulheres de todas as confiss\u00f5es e religi\u00f5es que no Oriente M\u00e9dio sofrem com a loucura da guerra.<\/p>\n\n\n\n “Estou com voc\u00eas, habitantes de Gaza, martirizados e exaustos, que est\u00e3o todos os dias em meus pensamentos e em minhas ora\u00e7\u00f5es. Estou com voc\u00eas, for\u00e7ados a deixar suas casas, a abandonar a escola e o trabalho, a vagar em busca de um destino para escapar das bombas.”<\/em><\/p>\n\n\n\n O Papa pensa nas m\u00e3es a quem foram arrancados os filhos e nas crian\u00e7as, algumas t\u00e3o pequenas que n\u00e3o conheceram outra coisa sen\u00e3o bombas e destrui\u00e7\u00e3o<\/p>\n\n\n\n “Estou com voc\u00eas, m\u00e3es que derramam l\u00e1grimas olhando para seus filhos mortos ou feridos, como Maria ao ver Jesus; com voc\u00eas, pequenos que habitam as grandes terras do Oriente M\u00e9dio, onde as tramas dos poderosos lhes roubam o direito de brincar.”<\/em><\/p>\n\n\n\n \u201cEstou com voc\u00eas, que t\u00eam medo de olhar para o alto, porque do c\u00e9u chove fogo\u201d, escreve ainda o Bispo de Roma. \u201cEstou com voc\u00eas, que n\u00e3o t\u00eam voz, porque se fala muito de planos e estrat\u00e9gias, mas pouco sobre a situa\u00e7\u00e3o concreta daqueles que sofrem com a guerra, que os poderosos fazem com os outros; sobre eles, no entanto, pesa a implac\u00e1vel investiga\u00e7\u00e3o de Deus\u201d.<\/p>\n\n\n\n “Estou com voc\u00eas, sedentos de paz e de justi\u00e7a, que n\u00e3o se rendem \u00e0 l\u00f3gica do mal e em nome de Jesus ‘amam seus inimigos e rezam por aqueles que os perseguem’.”<\/em><\/p>\n\n\n\n Da proximidade, passa-se \u00e0 gratid\u00e3o, e as \u00faltimas linhas da missiva s\u00e3o todas um \u201cobrigado\u201d do Papa, sobretudo pelo testemunho dado em meio ao horror: “Obrigado a voc\u00eas, filhos da paz, porque consolam o cora\u00e7\u00e3o de Deus, ferido pelo mal do homem. E obrigado a todos aqueles, no mundo inteiro, que os ajudam; a eles, que em voc\u00eas cuidam de Cristo faminto, doente, estrangeiro, abandonado, pobre e necessitado, pe\u00e7o que continuem a faz\u00ea-lo com generosidade”. O Pont\u00edfice tamb\u00e9m expressa gratid\u00e3o aos bispos e sacerdotes que levam \u201co consolo de Deus nas solid\u00f5es humanas\u201d. A eles tamb\u00e9m encoraja a \u201colhar para o povo santo que s\u00e3o chamados a servir e deixar que seus cora\u00e7\u00f5es sejam tocados, abandonando, por amor aos seus fi\u00e9is, toda divis\u00e3o e ambi\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n <\/p>\n\n\n\nRebanho indefeso<\/h4>\n\n\n\n
Paz desarmada<\/h4>\n\n\n\n
“Estou com voc\u00eas…”<\/h4>\n\n\n\n
Pr\u00f3ximo das m\u00e3es e das crian\u00e7as<\/h4>\n\n\n\n
Sedentos de paz e justi\u00e7a<\/h4>\n\n\n\n
Gratid\u00e3o<\/h4>\n\n\n\n