rank-math
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home2/paro0895/public_html/paroquiasaomanuel.com.br/wp-includes/functions.php on line 6121trendy-news
foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init
ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home2/paro0895/public_html/paroquiasaomanuel.com.br/wp-includes/functions.php on line 6121Afesta da miseric\u00f3rdia convida-nos a descobrir mais profundamente como o Senhor, \u201cDeus compassivo e misericordioso, lento para a c\u00f3lera, rico em bondade e em fidelidade\u201d (Ex 34, 6), se compadece diante da mis\u00e9ria do homem pecador. Ele acolhe a todos que o clamam e pede apenas uma coisa: que tenhamos a simplicidade e a aud\u00e1cia \u2013 a das crian\u00e7as \u2013 de nos lan\u00e7armos nos seus bra\u00e7os, de recorrer ao seu amor. Quanto mais percebemos at\u00e9 que ponto o Senhor deseja preencher cada homem com a sua miseric\u00f3rdia, mais nos sentiremos chamados a ser testemunhas.<\/p>\n\n\n\n
\u00c9 imposs\u00edvel acolher a miseric\u00f3rdia sem ser misericordiosos<\/strong><\/p>\n\n\n\n O mais terr\u00edvel n\u00e3o \u00e9 pecar, mas duvidar da miseric\u00f3rdia de Deus. Para entender isso, basta comparar o desespero de Judas e as l\u00e1grimas de Pedro depois que ambos tra\u00edram Jesus. Um enforcou-se, o outro permitiu-se reconciliar com o seu Senhor e tornou-se o grande santo que conhecemos.<\/p>\n\n\n\n N\u00e3o podemos acolher a miseric\u00f3rdia sem ser misericordiosos. \u201cPerdoai-nos, assim como n\u00f3s perdoamos\u201d, dizemos no Pai Nosso. \u201cSede misericordiosos como o vosso Pai \u00e9 misericordioso\u201d (Lc 6, 36), insiste Jesus, que nos conta a hist\u00f3ria do devedor impiedoso, para fazer-se compreender ainda melhor (Mt 18, 23-35). Ao recusar a perdoar nossos irm\u00e3os quando somos perdoados por Deus, estamos agindo como o devedor impiedoso, que tem um cora\u00e7\u00e3o duro. <\/p>\n\n\n\n A miseric\u00f3rdia \u00e9 ternura fiel, compaix\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n A miseric\u00f3rdia nos desarma. Em vez de fazer emergir em n\u00f3s o ju\u00edzo que condena, em vez de colocar palavra duras em nossos l\u00e1bios, ela abre o nosso cora\u00e7\u00e3o \u00e0 mis\u00e9ria dos nossos irm\u00e3os. \u201cN\u00f3s irradiamos a Deus\u201d, disse Marthe Robin. Portanto entendemos que a miseric\u00f3rdia s\u00f3 se anuncia vivendo, todos os dias, l\u00e1 onde estivermos.<\/p>\n\n\n\n A miseric\u00f3rdia n\u00e3o \u00e9 apenas perd\u00e3o. Trata-se de uma ternura fiel, uma compaix\u00e3o que envolve a pessoa no fundo do seu ser. E isso acontece diante de todos os tipos de mis\u00e9ria: a do pecado, \u00e9 claro, mas tamb\u00e9m a fome, a sede, o isolamento, o desespero, a priva\u00e7\u00e3o da liberdade, a dor f\u00edsica, a degrada\u00e7\u00e3o social. Em suma, tudo o que Jesus cita quando fala do Ju\u00edzo Final: \u201cTive fome, tive sede, fui prisioneiro, doente, estrangeiro\u2026\u201d (Mt 25, 31-46). \u201cInstruir, aconselhar, consolar e suportar com paci\u00eancia s\u00e3o obras de miseric\u00f3rdia espiritual, assim como perdoar e perseverar com paci\u00eancia. As obras de miseric\u00f3rdia corporais incluem alimentar os que t\u00eam fome, acolher os sem-teto, vestir os maltrapilhos, visitar os doentes e prisioneiros, enterrar os mortos\u201d (Catecismo da Igreja Cat\u00f3lica, \u00a7 2447).<\/p>\n\n\n\n S\u00f3 vivemos a miseric\u00f3rdia quando nos juntamos ao outro em sua mis\u00e9ria<\/strong><\/p>\n\n\n\n As obras de miseric\u00f3rdia n\u00e3o s\u00e3o \u201cboas obras\u201d no sentido estrito do termo. Todos n\u00f3s vivemos a tenta\u00e7\u00e3o de vir ao socorro do nosso pr\u00f3ximo do alto de nossas virtudes, da nossa devo\u00e7\u00e3o, da nossa situa\u00e7\u00e3o social, dos nossos meios materiais. Mas nesse caso, n\u00e3o se trata de uma quest\u00e3o de miseric\u00f3rdia, pois s\u00f3 experimentamos a miseric\u00f3rdia quando nos juntamos ao outro em sua mis\u00e9ria, o que envolve a aceita\u00e7\u00e3o de nossa pr\u00f3pria mis\u00e9ria. Apenas concordando em me reconhecer como pobre e pecador diante de Deus, me colocando diante dele com a minha pobreza, posso receber o seu amor de miseric\u00f3rdia, que me permitir\u00e1 amar aos meus irm\u00e3os. N\u00e3o se trata de fingir uma \u201cpobreza espiritual\u201d negando as minhas capacidades e as minhas riquezas. Trata-se de estar bem ciente de que nada mereci, de que tudo me foi dado de gra\u00e7a e de que sou, fundamentalmente, um \u201cpequenino\u201d que tudo deve ao seu Pai.<\/p>\n\n\n\n Isso se reflete, em particular, em todas as tarefas educativas. A miseric\u00f3rdia \u00e9 como o tom da educa\u00e7\u00e3o crist\u00e3. \u00c9 ela que nos torna pacientes, dispon\u00edveis para ouvir e consolar, para explicar cinquenta vezes a mesma coisa e para repetir sempre as mesmas tarefas; que abre o cora\u00e7\u00e3o e os bra\u00e7os para acolher o filho pr\u00f3digo e que perdoa \u201csetenta vezes sete\u201d. Essa miseric\u00f3rdia nos faz, antes de tudo, nos aceitar tal como somos, sem nos irritar com os nossos pr\u00f3prios limites. Nossa autoridade parental ser\u00e1 ainda maior porque n\u00e3o ser\u00e1 baseada nas nossas for\u00e7as, mas no Senhor. E seremos ainda mais pacientes com nossos filhos ao confiarmos constantemente, com todas as nossas fraquezas e erros, em sua infinita miseric\u00f3rdia.<\/p>\n\n\n\n <\/p>\n\n\n\n