rank-math domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home2/paro0895/public_html/paroquiasaomanuel.com.br/wp-includes/functions.php on line 6121trendy-news foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home2/paro0895/public_html/paroquiasaomanuel.com.br/wp-includes/functions.php on line 6121Somos terra sagrada. Mas muitas vezes experimentamos nossa incapacidade para reconciliar-nos, para estar em paz com os outros, com Deus, conosco mesmos. Queremos um cora\u00e7\u00e3o de crian\u00e7a, um cora\u00e7\u00e3o limpo, renovado, enamorado.<\/p>\n\n\n\n
\u00c9 um tempo para pedir perd\u00e3o e para perdoar, para estar em paz com Deus, para perdoarmos a n\u00f3s mesmos pelas nossas quedas. \u00c9 um tempo de gra\u00e7a que estamos vivendo. O c\u00e9u se abre. Chove miseric\u00f3rdia de Deus.<\/p>\n\n\n\n
Alguns dizem que n\u00e3o h\u00e1 verdadeiro perd\u00e3o se n\u00e3o houver esquecimento das ofensas; que \u00e9 imposs\u00edvel perdoar de verdade quando continuamente voltamos \u00e0 ferida e alimentamos o rancor; que s\u00f3 esquecendo a ofensa \u00e9 poss\u00edvel recome\u00e7ar.<\/p>\n\n\n\n
Mas todos n\u00f3s sabemos que h\u00e1 lembran\u00e7as que n\u00e3o se apagam jamais, experi\u00eancias que ficam gravadas na alma para sempre. A mem\u00f3ria guardada no cora\u00e7\u00e3o nos faz reviver tudo o que acredit\u00e1vamos j\u00e1 ter esquecido.<\/p>\n\n\n\n
Por isso, \u00e9 necess\u00e1rio diferenciar perd\u00e3o de esquecimento. Muitas vezes, eles n\u00e3o caminham juntos. Perdoar sempre nos cura. Na verdade, \u00e9 a \u00fanica coisa que cura o cora\u00e7\u00e3o. Perdoar e ser perdoados.<\/p>\n\n\n\n
Perdoar \u00e9 uma gra\u00e7a de Deus, porque humanamente \u00e9 muito dif\u00edcil conseguir isso. Quantas vezes nos confessamos incapazes de perdoar quem nos ofendeu! Com quanta frequ\u00eancia percebemos a exist\u00eancia de alguns rancores enterrados na alma, que tiram nossa paz e alegria!<\/p>\n\n\n\n
O perd\u00e3o nos faz levantar-nos e empreender um novo caminho. Reconcilia-nos com a vida, com o mundo, conosco mesmos. Ele nos d\u00e1 luz, alivia a carga.<\/p>\n\n\n\n
O passar dos anos nos deixa feridas na alma. H\u00e1 ofensas n\u00e3o perdoadas no cora\u00e7\u00e3o. Precisamos pedir a gra\u00e7a do perd\u00e3o. Ganha mais quem perdoa que quem \u00e9 perdoado. Porque, ao perdoar, ficamos mais leves, mais livres. O perd\u00e3o cura. Perdoar \u00e9 uma gra\u00e7a de Deus.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 sentimentos que nos impedem de perdoar. O orgulho, o pensar que temos a raz\u00e3o, o considerar-nos mais importantes do que somos, o fato de exagerar o tamanho da ofensa.<\/p>\n\n\n\n
Sentimos que, se perdoarmos, n\u00e3o estaremos dando valor ao que aconteceu. Achamos que somos melhores que os que nos ofenderam, e perdoar nos faz voltar a colocar-nos \u00e0 sua altura. Por isso, queremos que o outro se humilhe, aprenda uma li\u00e7\u00e3o, mude, n\u00e3o volte a ofender.<\/p>\n\n\n\n
O perd\u00e3o est\u00e1 condicionado a uma mudan\u00e7a de atitude de quem perdoa. Perdoamos se o outro se humilha. Perdoamos se o outro compensa o dano causado. Perdoamos se o outro reconhece sua culpa e se torna pequeno. Perdoamos se o outro se compromete a n\u00e3o voltar a fazer a mesma coisa.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil perdoar incondicionalmente. Quando colocamos condi\u00e7\u00f5es para perdoar, pode ser que nunca cheguemos a perdoar totalmente. Sempre resta um resqu\u00edcio para que o rancor entre. Uma porta aberta \u00e0 amargura, \u00e0 rejei\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
O perd\u00e3o \u00e9 fundamental para viver com paz, para semear alegria, para abrir janelas de luz. O perd\u00e3o aos outros e a n\u00f3s mesmos.<\/p>\n\n\n\n
Quais s\u00e3o os rancores que voc\u00ea carrega no cora\u00e7\u00e3o? Neste momento de gra\u00e7a, o que voc\u00ea quer perdoar? Qual \u00e9 o nome do seu perd\u00e3o?<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o acho que o esquecimento seja algo t\u00e3o simples. Na verdade, penso que ele quase nunca \u00e9 poss\u00edvel. Aquelas feridas do cora\u00e7\u00e3o, os rancores que nos pesam, s\u00e3o experi\u00eancias n\u00e3o esquecidas. Como esquecer aquilo que nos marcou para sempre? \u00c9 realmente muito dif\u00edcil. Faz parte da nossa hist\u00f3ria de amor. \u00c9 como esquecer algo que nos constitui. \u00c9 parte da nossa pr\u00f3pria identidade.<\/p>\n\n\n\n
Quando esquecemos, costuma ser porque a ferida foi superficial e a ofensa n\u00e3o foi t\u00e3o grande. S\u00e3o experi\u00eancias negativas que ficaram perdidas no passado e n\u00e3o lhes demos muita import\u00e2ncia.<\/p>\n\n\n\n
A mem\u00f3ria \u00e9 nossa bagagem de m\u00e3o, sempre vai conosco. E nos serve para enfrentar a vida, para aprender do passado, para conhecer nossa hist\u00f3ria e agradecer, oferecer o que Deus nos deu. A mem\u00f3ria nos ajuda a ir al\u00e9m dos preconceitos que a dor constr\u00f3i. Precisamos perdoar. Mas esquecer n\u00e3o \u00e9 imprescind\u00edvel.<\/p>\n\n\n\n
Lembro das feridas da minha vida. Algumas sangram \u00e0s vezes. S\u00e3o parte do meu caminho. Lembro o dia, o momento. Se come\u00e7o a recordar, chega a doer. Perdoei, mas continua doendo. N\u00e3o esque\u00e7o do que aconteceu. Mas isso n\u00e3o \u00e9 t\u00e3o necess\u00e1rio. Al\u00e9m disso, n\u00e3o \u00e9 algo que controlo. Por mais que eu queria formatar minha mem\u00f3ria, n\u00e3o consigo.<\/p>\n\n\n\n
Ent\u00e3o, se n\u00e3o posso esquecer, o que posso fazer \u00e9 que essas lembran\u00e7as n\u00e3o determinem minha forma de tratar quem me ofendeu. N\u00e3o posso fech\u00e1-lo em sua falta e pensar que sempre vai fazer a mesma coisa. N\u00e3o posso condicionar minha atitude diante dele, meu carinho ou minha rejei\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o posso trat\u00e1-lo com certo desprezo ou dist\u00e2ncia. N\u00e3o posso desconfiar eternamente das suas inten\u00e7\u00f5es e pensar que n\u00e3o vai mudar. N\u00e3o posso julg\u00e1-lo e afastar-me da sua presen\u00e7a. N\u00e3o posso desejar que ele sofra o que eu mesmo sofri. Preciso construir sobre essa rocha, sobre a minha hist\u00f3ria.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o posso fazer a lembran\u00e7a desaparecer. Mas posso decidir como agir, como tratar quem Deus coloca em meu caminho novamente, como vou confiar nele, ainda que j\u00e1 tenha me falhado. N\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil, mas \u00e9 o caminho da paz e da unidade.<\/p>\n\n\n\n
Quantas divis\u00f5es se tornam profundas porque n\u00e3o sabemos recome\u00e7ar! Quantas vezes a unidade n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel porque nos falta humildade para perdoar! Falta coragem para tratar o outro como se nada tivesse acontecido, sem recordar-lhe continuamente o que ele fez, sem jogar na cara suas mis\u00e9rias.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 pontos da nossa hist\u00f3ria que s\u00e3o dif\u00edceis. Feridas que n\u00e3o acabamos de aceitar. Coloquemos tudo nas m\u00e3os de Deus e de Maria. N\u00e3o se pode esquecer, mas \u00e9 poss\u00edvel recome\u00e7ar.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n