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ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home2/paro0895/public_html/paroquiasaomanuel.com.br/wp-includes/functions.php on line 6121No dia 14 de fevereiro, a\u00a0Igreja<\/a>\u00a0celebra o dia de dois santos m\u00e1rtires: o padre S\u00e3o Valentim, e o bispo S\u00e3o Valentim de Terni. Neste dia, \u00e9 comemorado o Dia dos Namorados nos EUA e em muitos outros pa\u00edses. No Brasil, a data \u00e9 celebrada, desde 1948, no dia 12 de junho, puramente por raz\u00f5es comerciais, para melhorar as vendas em junho, que eram muito fracas.<\/p>\n\n\n\n Por que os dois santos Valentim s\u00e3o considerados os protetores dos namorados e noivos? A tradi\u00e7\u00e3o vem de longe, e o que ela nos traz \u00e9 o que se segue:<\/p>\n\n\n\n Ambos os santos Valentim viveram, mais ou menos, na mesma \u00e9poca, no s\u00e9culo III. Os dois foram m\u00e1rtires e lutaram pelo matrim\u00f4nio<\/a> crist\u00e3o. Por isso, o Dia dos Namorados em v\u00e1rias partes do mundo passou a ser chamado em ingl\u00eas de Valentines Day ou Dia dos Valentins.<\/p>\n\n\n\n O padre S\u00e3o Valentim viveu em Roma no tempo do imperador romano Cl\u00e1udio II (268-270), o G\u00f3tico. O Imp\u00e9rio enfrentava v\u00e1rios problemas, com um grande n\u00famero batalhas perdidas. Segundo a tradi\u00e7\u00e3o, o imperador atribuiu a culpa aos soldados solteiros, pois julgava que os solteiros eram menos ousados nas batalhas; feriam-se levemente e, logo, pediam dispensa. Conseguiam um afastamento e, quando voltavam, estavam casados. Uma vez casados, n\u00e3o se arriscavam mais, com a inten\u00e7\u00e3o de voltar vivos. Isso, segundo Cl\u00e1udio II, enfraquecia as legi\u00f5es romanas. Por isso, o imperador proibiu o casamento dos soldados.<\/p>\n\n\n\n Padre Valentim continuou incentivando e celebrando os casamentos secretamente. Quando Cl\u00e1udio II soube, mandou prender o padre e interrogou-o diante do povo. As respostas de S\u00e3o Valentim defendendo o matrim\u00f4nio como uni\u00e3o sagrada, querida por Deus e \u201csacramento\u201d, impressionaram o imperador e todo o povo. Por isso, o imperador enviou-o apenas para uma \u201cpris\u00e3o domiciliar\u201d. Por\u00e9m, o local indicado para a pris\u00e3o foi a casa do prefeito de Roma, chamado Ast\u00e9rio, que era pag\u00e3o e tinha uma filha cega. S\u00e3o Valentim curou a sua filha e conseguiu a convers\u00e3o de toda a fam\u00edlia<\/a>. Ao saber disso, o imperador mandou que fosse a\u00e7oitado e, a seguir, decapitado na via Flam\u00ednia no dia 14 de fevereiro de 269.<\/p>\n\n\n\n Papa J\u00falio I (337-352) construiu uma igreja em honra a esse m\u00e1rtir na \u201cPorta del Popolo\u201d, que se chamava Porta Valentini; o Papa Hon\u00f3rio I (625-638) restaurou-a e ela se tornou um centro de peregrina\u00e7\u00f5es muito frequentado. A maioria das rel\u00edquias de S\u00e3o Valentim se encontram na igreja de S. Praxedes.<\/p>\n\n\n\n O que se sabe \u00e9 que surgiu o costume dos rapazes e mo\u00e7as escolherem-se como namorados no dia 14 de fevereiro, tendo em vista ser dia do m\u00e1rtir que defendia o matrim\u00f4nio.<\/p>\n\n\n\n Segundo uma lenda, os p\u00e1ssaros come\u00e7am a se acasalar no mesmo dia. Havia tamb\u00e9m o costume, segundo Alban Butler, em sua cole\u00e7\u00e3o de 12 volumes sobre os santos (Ed. Vozes, 1985, pg. 141), de o rapaz enviar uma carta carinhosa a quem ele queria namorar. Uma das mais antigas refer\u00eancias ao costume de se escolher um namorado<\/a> neste dia encontra-se na obra \u201cThe Paston Letters\u201d (n.783).<\/p>\n\n\n\n Em 1477, Elizabeth Trews, que possu\u00eda uma filha para quem desejava arranjar um matrim\u00f4nio com o parente John Paston, escreveu-lhe o seguinte: \u201cPrimo, como sexta-feira \u00e9 dia de S\u00e3o Valentim e todo passarinho escolhe seu par, se voc\u00ea quiser vir na quinta-feira de noite e assim dispor-se a permanecer at\u00e9 segunda-feira, eu confio em Deus que voc\u00ea ir\u00e1 falar com meu marido, e eu pedirei para chegarmos, nesse assunto, a uma conclus\u00e3o. Com efeito primo, ele \u00e9 t\u00e3o-s\u00f3 um carvalho que tomba ao primeiro afago.\u201d<\/p>\n\n\n\n No mesmo m\u00eas, Margery, a referida jovem pretendente, dirigiu-se como namorada a John Paston a seguinte carta:<\/p>\n\n\n\n \u201cAo meu muito bem-amado namorado Senhor John Paston, escrevo esta cartinha. Meu reverendo e respeit\u00e1vel e meu muito bem-amado namorado, recomendo-me a ti , desejando de todo cora\u00e7\u00e3o receber not\u00edcias sobre tua sa\u00fade, que suplico a Deus Onipotente queira preservar por muito tempo segundo o seu benepl\u00e1cito e o desejo do teu cora\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n Consta que o bispo S\u00e3o Valentim foi sagrado bispo de Terni no ano 197, e \u00e9 tido como o fundador desta cidade italiana. Ao lado da igreja que ele construiu e de sua casa, havia um enorme campo e um belo jardim onde ele era sempre visto num trabalho que gostava: cuidar das rosas de seu jardim. \u00c0 tarde, Dom Valentim abria o jardim para as crian\u00e7as brincarem.<\/p>\n\n\n\n Dom Valentim teria o dom extraordin\u00e1rio do conselho. Ele ficou famoso por conseguir reconciliar in\u00fameros casais de namorados. Conta-se que um dia, ouviu dois jovens namorados discutindo ao lado de seu jardim e foi at\u00e9 eles. Chegou com uma linda rosa na m\u00e3o, o capuz sobre a cabe\u00e7a, o semblante sereno e sorridente. A figura daquele bom idoso e a delicadeza da rosa acalmaram os dois namorados. Em seguida, deu a eles a mais valiosa li\u00e7\u00e3o. Pediu que os dois segurassem o caule da rosa com todo cuidado para n\u00e3o se espetarem. Eles assim o fizeram. Depois, S\u00e3o Valentim explicou-lhes a beleza do sacramento do matrim\u00f4nio e da uni\u00e3o de corpos. E ensinou-lhes que \u201cas rosas s\u00e3o lindas, perfumadas, delicadas, mas tem espinhos. E elas n\u00e3o vivem sem espinhos. Assim tamb\u00e9m s\u00e3o as diferen\u00e7as entre o casal. \u00c9 preciso conhec\u00ea-las, respeit\u00e1-las e trat\u00e1-las com delicadeza, para que nenhum dos c\u00f4njuges seja ferido. Agindo assim, ser\u00e3o felizes e as brigas desaparecer\u00e3o.\u201d O jovem casal aprendeu a li\u00e7\u00e3o. Pouco tempo depois, o santo bispo celebrava o casamento dos dois. Depois disso, sua fama de casamenteiro se espalhou.<\/p>\n\n\n\n Dom Valentim, estando em Roma no ano 272, converteu um famoso fil\u00f3sofo grego chamado Crato e, al\u00e9m dele, mais tr\u00eas de seus disc\u00edpulos. Isso levou-o a ser denunciado, preso e julgado pelo imperador Aureliano. Crato e seus disc\u00edpulos defenderam o bispo no julgamento, por\u00e9m, de nada adiantou. S\u00e3o Valentim de Terni foi condenado e decapitado no 14 de fevereiro do ano 273. Os tr\u00eas fil\u00f3sofos rec\u00e9m-convertidos tiveram o cuidado de resgatar seu corpo e transportarem-no para a cidade de Terni. L\u00e1, ele foi sepultado.<\/p>\n\n\n\n A Igreja incluiu S\u00e3o Valentim de Terni, bispo e m\u00e1rtir, no Calend\u00e1rio Lit\u00fargico<\/a>, o protetor dos namorados e dos jovens. Suas rel\u00edquias est\u00e3o guardadas na Igreja das Carmelitas, em Terni, que hoje faz parte de Roma. Ao lado da urna de prata que guarda seus restos mortis, tem a inscri\u00e7\u00e3o: \u201cS\u00e3o Valentim, patrono do amor\u201d. H\u00e1 ainda na igreja um lindo vitral que mostra a imagem de S\u00e3o Valentim aben\u00e7oando um jovem casal ajoelhado e os dois seguram uma rosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cS\u00e3o Valentim, que semeastes a bondade, o amor e a paz na Terra, sede meu\u00a0guia espiritual<\/a>. Ensinai-me a aceitar os defeitos e as falhas do meu companheiro e ajudai-o a reconhecer as minhas virtudes e voca\u00e7\u00f5es. V\u00f3s, que compreendeis os que se amam e desejam ver a uni\u00e3o aben\u00e7oada por Cristo, sede nosso advogado, nosso protetor e nosso aben\u00e7oador. Em nome de Jesus! Am\u00e9m!\u201d<\/p>\n\n\n\n <\/p>\n\n\n\nHist\u00f3ria dos santos<\/h4>\n\n\n\n
Por que patrono dos namorados?<\/h4>\n\n\n\n
Conselheiro<\/h4>\n\n\n\n
Ora\u00e7\u00e3o a S\u00e3o Valentim de Terni<\/h4>\n\n\n\n