Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the rank-math domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home2/paro0895/public_html/paroquiasaomanuel.com.br/wp-includes/functions.php on line 6121

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{"id":6909,"date":"2022-03-07T07:51:07","date_gmt":"2022-03-07T10:51:07","guid":{"rendered":"https:\/\/paroquiasaomanuel.com.br\/?p=6909"},"modified":"2022-03-07T07:51:08","modified_gmt":"2022-03-07T10:51:08","slug":"o-sentido-da-crucificacao-na-cultura-atual%ef%bf%bc","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/paroquiasaomanuel.com.br\/o-sentido-da-crucificacao-na-cultura-atual%ef%bf%bc\/","title":{"rendered":"O sentido da crucifica\u00e7\u00e3o na cultura atual\ufffc"},"content":{"rendered":"\n

N\u00e3o nos damos conta, mas vivemos numa sociedade que reconhece a dignidade do poder e da for\u00e7a, mas n\u00e3o reconhece a dignidade da bondade e do amor gratuito<\/h4>\n\n\n\n

Na Quarta-Feira Santa, mesmo nesse mundo crist\u00e3o cada vez mais secular, as m\u00eddias sentiram necessidade de falar de Jesus. Um dos grandes jornais brasileiros publicou a entrevista com uma escritora que havia feito um livro recontando a crucifica\u00e7\u00e3o \u2013 mas numa perspectiva que a pr\u00f3pria autora considera \u201cn\u00e3o-religiosa\u201d, uma vez que ela mesma n\u00e3o tem f\u00e9.<\/p>\n\n\n\n

N\u00e3o me interessa aqui polemizar com a autora ou criticar seu livro (que n\u00e3o li). Quanto a isso, observo apenas que os autores contempor\u00e2neos desaprenderam, em sua maioria, a fazer a pergunta certa. A quest\u00e3o n\u00e3o \u00e9 como seria Cristo se retirado de sua aura divina, tornado um homem igual a n\u00f3s. Esse personagem permanece interessante, mas seria igual a dezenas de outros grandes her\u00f3is tr\u00e1gicos. N\u00e3o existe uma raz\u00e3o especial para se deter nele. A pergunta justa \u00e9 o que significa um Deus se tornar homem. Tenhamos f\u00e9 ou imaginemos que a divindade de Cristo \u00e9 apenas um mito, o fato \u00e9 que a afirma\u00e7\u00e3o da exist\u00eancia de um Deus-homem marcou o imagin\u00e1rio da humanidade e permanece como quest\u00e3o fundamental a desafiar as cren\u00e7as de cada ser humano.<\/p>\n\n\n\n

Voltando \u00e0 mat\u00e9ria do jornal, chama a aten\u00e7\u00e3o algumas frases da entrevistada: \u201cA no\u00e7\u00e3o do mart\u00edrio como valor \u00e9 uma aberra\u00e7\u00e3o da qual ainda hoje somos tribut\u00e1rios\u201d e \u201cA crucifica\u00e7\u00e3o de Cristo \u00e9 pior que in\u00fatil \u2013 \u00e9 t\u00f3xica. Um ato que deveria nos salvar, mas que n\u00e3o apenas n\u00e3o nos salvou, ainda nos condenou\u201d. Essas frases mostram uma total incapacidade, t\u00edpica da mentalidade contempor\u00e2nea, de compreender e aceitar o sofrimento e o sacrif\u00edcio.<\/p>\n\n\n\n

Contudo, o sofrimento e o sacrif\u00edcio n\u00e3o deixaram de ser necess\u00e1rios e marcar profundamente a humanidade de nosso tempo \u2013 basta ver a experi\u00eancia das m\u00e3es pobres que se sacrificam entre trabalho e filhos nas periferias de nossas grandes cidades ou a como\u00e7\u00e3o que sentimos diante dos cidad\u00e3os ucranianos que se prop\u00f5em a morrer enfrentando o poderoso ex\u00e9rcito russo. Pior do que isso, quem n\u00e3o entende o sacrif\u00edcio tamb\u00e9m n\u00e3o entende o amor. Reconhecemos a grandeza do amor, quer sejamos os amados, quer sejamos os amantes, pela capacidade doa\u00e7\u00e3o \u2013 e n\u00e3o existe doa\u00e7\u00e3o maior que o sacrif\u00edcio. Um mundo sem sacrif\u00edcio \u00e9 um mundo de amores med\u00edocres, afetos prazerosos, mas descart\u00e1veis, vendidos, comprados e trocados no mercado da vida.<\/p>\n\n\n\n

Os limites da apologia racional<\/h4>\n\n\n\n

Diante desse tipo de mentalidade, procuramos fazer grandes apologias racionais, explicando o que \u00e9 o amor, o que \u00e9 o sacrif\u00edcio, qual a justa interpreta\u00e7\u00e3o do cristianismo e dos valores da f\u00e9. Esse texto, que voc\u00ea est\u00e1 lendo agora, se enquadra nessa categoria\u2026 Esse tipo de discurso pode ajudar a n\u00f3s crist\u00e3os a compreendermos melhor nossa f\u00e9, a saber porque nos sentimos mal-entendidos e at\u00e9 caluniados na cultura atual (ao menos, espero sinceramente que esse texto ajude a voc\u00ea leitor nessa perspectiva). Contudo, \u00e9 impotente para ajudar quem n\u00e3o fez a experi\u00eancia de ser amado, de se sacrificar ou ser a raz\u00e3o do sacrif\u00edcio de um outro.<\/p>\n\n\n\n

O sofrimento, vivido na perspectiva do amor e do sacrif\u00edcio, pode nos tornar mais felizes. Essa afirma\u00e7\u00e3o est\u00e1 na base da compreens\u00e3o do que \u00e9 o cristianismo, mas n\u00e3o \u00e9 l\u00f3gica. N\u00e3o \u00e9 um autoengano, mas depende de uma viv\u00eancia pr\u00e9via, que a torna cr\u00edvel e que permite depois todas as reflex\u00f5es que nascem da f\u00e9 ou de uma humanidade plenamente consciente de si mesma. A verdade, numa vis\u00e3o realista, n\u00e3o nasce de racioc\u00ednios abstratos, mas da reflex\u00e3o sobre as viv\u00eancias concretas que fazemos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cNa realidade, o mist\u00e9rio do homem s\u00f3 no mist\u00e9rio do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente [\u2026] Cristo, novo Ad\u00e3o, na pr\u00f3pria revela\u00e7\u00e3o do mist\u00e9rio do Pai e do seu amor, revela o homem a si mesmo e descobre a sua voca\u00e7\u00e3o sublime\u201d, explica a Gaudim et Spes<\/em><\/a> (GS 22). Cristo n\u00e3o nos revela a n\u00f3s mesmos porque faz um discurso mais inteligente do que o dos fil\u00f3sofos, mas sim porque faz um gesto de amor radical e extremado, que permite que nos entendamos e aceitemos plenamente nossa humanidade contradit\u00f3ria. Por isso, seu sacrif\u00edcio n\u00e3o foi em v\u00e3o, ainda que seu sentido sempre permane\u00e7a sujeito \u00e0 liberdade de interpreta\u00e7\u00e3o do cora\u00e7\u00e3o de cada um.<\/p>\n\n\n\n

Mas, podemos nos perguntar, depois de s\u00e9culos de cristianismo, como chegamos a essa situa\u00e7\u00e3o, na qual o sentido do amor e do sacrif\u00edcio \u2013 tanto de Cristo quanto de cada um de n\u00f3s \u2013 se perdeu?<\/p>\n\n\n\n

A fragilidade da bondade sem dignidade<\/h4>\n\n\n\n

Infelizmente, ao longo dos s\u00e9culos, o poder foi corrompendo a experi\u00eancia humana da bondade, criando uma maldosa dicotomia. Quem tem o poder n\u00e3o precisa ser bondoso. Mesmo numa condi\u00e7\u00e3o ideal, se espera que o poderoso seja justo, corrija os erros e at\u00e9 trate os demais com uma certa magnanimidade. Mas a bondade, que ultrapassa at\u00e9 mesmo os limites da justi\u00e7a, que assume o perd\u00e3o e chega ao sacrif\u00edcio, parece uma virtude dos fracos. Mais uma desculpa ou uma autojustifica\u00e7\u00e3o pela fraqueza do que um valor real.<\/p>\n\n\n\n

Nem sempre nos damos conta disso, mas um certo estere\u00f3tipo dos papeis paternos e maternos refor\u00e7a essa dicotomia. O pai corrige, a m\u00e3e perdoa; o pai administra, a m\u00e3e cuida; o pai \u00e9 viril, a m\u00e3e \u00e9 submissa. Em fam\u00edlias nas quais a complementaridade conjugal n\u00e3o se realiza como equil\u00edbrio amoroso, a pr\u00f3pria imagem da bondade parece estar associada a uma pessoa que n\u00e3o exerce integralmente sua dignidade. Infelizmente, tal realidade \u00e9 muito mais frequente do que imaginamos, e enfraqueceu, ao longo da hist\u00f3ria, a justa compreens\u00e3o do amor e do sacrif\u00edcio.<\/p>\n\n\n\n

Se esse problema j\u00e1 existe em muitas fam\u00edlias, se torna ainda maior na sociedade como um todo. Os que exercem o poder, pol\u00edticos, militares, ju\u00edzes, policiais, devem ser justos. Os bondosos s\u00e3o os padres e freiras que n\u00e3o t\u00eam poder nem for\u00e7a, que vivem pedindo contribui\u00e7\u00f5es para os pobres e falando em perd\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

N\u00e3o nos damos conta, mas vivemos numa sociedade que reconhece a dignidade do poder e da for\u00e7a, mas n\u00e3o reconhece a dignidade da bondade e do amor gratuito.<\/p>\n\n\n\n

A Quaresma e a P\u00e1scoa, tempos em que refletimos sobre o amor e o sacrif\u00edcio de Jesus, s\u00e3o uma boa ocasi\u00e3o para refletirmos sobre a vis\u00e3o que temos da bondade e do amor, pois n\u00f3s mesmos \u2013 nesses tempos de ressentimentos e de polariza\u00e7\u00e3o pol\u00edtica \u2013 podemos n\u00e3o estar sendo um testemunho adequado do que s\u00e3o o amor, a bondade e o sacrif\u00edcio pelo irm\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

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Fonte: Aleteia<\/a><\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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