rank-math domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home2/paro0895/public_html/paroquiasaomanuel.com.br/wp-includes/functions.php on line 6121trendy-news foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home2/paro0895/public_html/paroquiasaomanuel.com.br/wp-includes/functions.php on line 6121OPapa Francisco disse nesse s\u00e1bado que, \u201cna massa do mundo\u201d, os jovens s\u00e3o \u201co fermento bom\u201d.<\/p>\n\n\n\n
\u201cComo se f\u00f4sseis inquietos viajantes abertos ao in\u00e9dito<\/em>, v\u00f3s, jovens, n\u00e3o temeis confrontar-vos, dialogar, \u00abfazer barulho\u00bb e misturar-vos com os outros, tornando-vos a base duma sociedade amiga e solid\u00e1ria\u201d, disse o pont\u00edfice, em discurso<\/a> na Escola do Sagrado Cora\u00e7\u00e3o em Awali, Bahrein.<\/p>\n\n\n\n A prop\u00f3sito disto, o Papa fez aos jovens \u201ctr\u00eas convites simples<\/em>, n\u00e3o tanto para vos ensinar qualquer coisa mas sobretudo para vos encorajar\u201d.<\/p>\n\n\n\n Cuidar significa desenvolver uma atitude interior de empatia, um olhar atento que nos leva para fora de n\u00f3s mesmos, uma presen\u00e7a gentil que vence a indiferen\u00e7a e nos impele a interessar-nos pelos outros. Este \u00e9 o ponto de viragem, o in\u00edcio da novidade, o ant\u00eddoto contra um mundo fechado que, impregnado de individualismo, devora os seus filhos; contra um mundo enclausurado pela tristeza, que gera indiferen\u00e7a e solid\u00e3o. Deixai que vos diga: Como faz mal faz o esp\u00edrito de tristeza! Tanto mal! Com efeito, se n\u00e3o aprendermos a cuidar daquilo que est\u00e1 ao nosso redor \u2013 dos outros, da cidade, da sociedade, da cria\u00e7\u00e3o \u2013, acabamos por transcorrer a vida como quem corre, se afadiga, faz muitas coisas, mas, no final, permanece triste e pelo simples motivo que nunca saboreou profundamente a alegria da amizade e da gratuidade, nem deu ao mundo aquele toque \u00fanico de beleza que s\u00f3 ele ou ela, e mais ningu\u00e9m, poderia dar. Como crist\u00e3o, penso em Jesus e vejo que a sua a\u00e7\u00e3o sempre esteve animada pelo cuidado. Cuidou as rela\u00e7\u00f5es com quantos encontrava nas casas, nas cidades e pelo caminho: fixou as pessoas nos olhos, prestou aten\u00e7\u00e3o aos seus pedidos de ajuda, aproximou-se e tocou com a m\u00e3o as suas feridas. V\u00f3s, fixais as pessoas nos olhos? Jesus entrou na hist\u00f3ria dizendo-nos que o Alt\u00edssimo cuida de n\u00f3s; lembrando-nos que, estar da parte de Deus, significa cuidar de algu\u00e9m e dalguma coisa, especialmente dos mais necessitados.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n Amigos, como \u00e9 bom tornar-se cultores do cuidado, artistas das rela\u00e7\u00f5es! Mas isto, como tudo na vida, requer um treino constante. Ent\u00e3o n\u00e3o vos esque\u00e7ais de cuidar primariamente de v\u00f3s mesmos: n\u00e3o tanto do exterior, como sobretudo do interior, da vossa parte mais escondida e preciosa. Qual \u00e9? A vossa alma, o vosso cora\u00e7\u00e3o! E como se faz para cuidar do cora\u00e7\u00e3o? Tentai escut\u00e1-lo em sil\u00eancio, criar espa\u00e7os para estar em contacto com a vossa interioridade, para sentir o dom que sois, para acolher a vossa exist\u00eancia e n\u00e3o a deixar fugir de m\u00e3o. N\u00e3o vos aconte\u00e7a ser \u00abturistas da vida\u00bb<\/em>, que a olham apenas de fora, superficialmente. Mas, no sil\u00eancio, seguindo o ritmo do vosso cora\u00e7\u00e3o, falai com Deus. Falai-Lhe de v\u00f3s mesmos e tamb\u00e9m daqueles que encontrais diariamente e que Ele vos d\u00e1 como companheiros de viagem. Levai \u00e0 sua presen\u00e7a os rostos, as situa\u00e7\u00f5es felizes e dolorosas, porque n\u00e3o h\u00e1 ora\u00e7\u00e3o sem rela\u00e7\u00f5es, tal como n\u00e3o h\u00e1 alegria sem amor.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n E, como sabeis, o amor n\u00e3o \u00e9 uma telenovela nem um filme rom\u00e2ntico: amar \u00e9 ter a peito o outro, cuidar do outro, oferecer o pr\u00f3prio tempo e os pr\u00f3prios dons a quem deles precisa, arriscar para fazer da vida um dom que gera nova vida. Arriscar! Amigos, por favor, nunca vos esque\u00e7ais duma coisa: sois todos \u2013 sem exce\u00e7\u00e3o \u2013 um tesouro, um tesouro \u00fanico e precioso. Por isso, n\u00e3o mantenhais a vida num cofre, pensando que \u00e9 melhor poupar-se e que o momento de a gastar ainda n\u00e3o chegou! Muitos de v\u00f3s est\u00e3o aqui de passagem, por motivos laborais e, frequentemente, por um prazo limitado. Mas, se vivermos com a mentalidade do turista, n\u00e3o agarramos o momento presente e corremos o risco de deitar fora peda\u00e7os inteiros de vida. Ao contr\u00e1rio, como \u00e9 bom deixar agora<\/em> um bom rasto no caminho, cuidando da comunidade, dos companheiros de escola, dos colegas de trabalho, da cria\u00e7\u00e3o\u2026 A prop\u00f3sito, far-nos-\u00e1 bem questionar-nos: Que rasto estou a deixar agora, aqui onde vivo, no lugar onde a Provid\u00eancia me colocou?]<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n \u00ab\u00c9 preciso ser-se campe\u00e3o n\u00e3o s\u00f3 nos campos de jogo, mas tamb\u00e9m na vida\u00bb. Campe\u00e3o fora do campo. \u00c9 verdade! Sede campe\u00f5es de fraternidade<\/em>, fora do campo. Este \u00e9 o desafio de hoje para vencer amanh\u00e3, o desafio das nossas sociedades cada vez mais globalizadas e multiculturais. Vede! Todos os instrumentos e a tecnologia que a modernidade nos oferece, n\u00e3o bastam para tornar o mundo pac\u00edfico e fraterno. Temo-lo diante dos olhos: de facto, os ventos de guerra n\u00e3o se aplacam com o progresso t\u00e9cnico. Com tristeza constatamos que, em muitas regi\u00f5es, as tens\u00f5es e as amea\u00e7as aumentam e, por vezes, deflagram nos conflitos. Frequentemente, por\u00e9m, isto acontece porque n\u00e3o se trabalha o cora\u00e7\u00e3o, porque se deixam ampliar as dist\u00e2ncias em rela\u00e7\u00e3o aos outros e, assim, as diferen\u00e7as \u00e9tnicas, culturais, religiosas e outras tornam-se problemas e temores que isolam, em vez de ser oportunidades para crescer juntos. E, quando se mostram mais fortes do que a fraternidade que nos une, corre-se o risco do conflito.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n A v\u00f3s, jovens, que sois mais diretos e mais capazes de gerar contactos e amizades, superando os preconceitos e as barreiras ideol\u00f3gicas, quero dizer: sede semeadores de fraternidade e recolhereis futuro<\/em>, porque o mundo s\u00f3 ter\u00e1 futuro na fraternidade! \u00c9 um convite que encontro no cora\u00e7\u00e3o da minha f\u00e9. Como diz a B\u00edblia, \u00abaquele que n\u00e3o ama o seu irm\u00e3o, a quem v\u00ea, n\u00e3o pode amar a Deus, a quem n\u00e3o v\u00ea. E n\u00f3s recebemos d\u2019Ele este mandamento: quem ama a Deus, ame tamb\u00e9m o seu irm\u00e3o\u00bb (1 Jo<\/em> 4, 20-21). Sim! Jesus pede para nunca desligarmos o amor a Deus do amor ao pr\u00f3ximo, fazendo-nos n\u00f3s mesmos pr\u00f3ximo de todos (cf. Lc<\/em> 10, 29-37): de todos, e n\u00e3o s\u00f3 de quem nos \u00e9 simp\u00e1tico. Viver como irm\u00e3os e irm\u00e3s \u00e9 a voca\u00e7\u00e3o universal confiada a toda a criatura. E v\u00f3s jovens \u2013 sobretudo v\u00f3s \u2013, face \u00e0 tend\u00eancia dominante de permanecer indiferentes e mostrar-se impaciente com os outros, at\u00e9 ao ponto de aprovar guerras e conflitos, sois chamados a \u00abreagir com um novo sonho de fraternidade e amizade social que n\u00e3o se limite a palavras\u00bb (Francisco, Carta enc. Fratelli tutti<\/a><\/em>, 6). As palavras n\u00e3o bastam; h\u00e1 necessidade de gestos concretos realizados no dia a dia.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n Ponhamo-nos, aqui tamb\u00e9m, algumas perguntas: Estou aberto aos outros? Sou amigo ou amiga de qualquer pessoa que n\u00e3o fa\u00e7a parte do meu c\u00edrculo de interesses, que tenha credo e costumes diferentes dos meus? Procuro o encontro, ou fico na minha? O caminho \u2013 assim no-lo disse Nevin, em poucas palavras \u2013 \u00e9 \u00abcriar boas rela\u00e7\u00f5es\u00bb, com todos. Geralmente em v\u00f3s, jovens, h\u00e1 um forte desejo de viajar, conhecer novas terras, ultrapassar os confins dos lugares habituais. Pois bem! Deixai que vos diga: sabei viajar tamb\u00e9m dentro de v\u00f3s mesmos, alargar as fronteiras interiores, para que caiam os preconceitos sobre os outros, se restrinja o espa\u00e7o da difid\u00eancia, se desmoronem os recintos do medo, germine a amizade fraterna! Tamb\u00e9m aqui deixai-vos ajudar pela ora\u00e7\u00e3o, que alarga o cora\u00e7\u00e3o e, abrindo-nos ao encontro com Deus, ajuda-nos a ver, em quem encontramos, um irm\u00e3o e uma irm\u00e3. A prop\u00f3sito, s\u00e3o belas estas palavras dum profeta: \u00abN\u00e3o foi o mesmo Deus que nos criou? Por que raz\u00e3o, pois, somos n\u00f3s p\u00e9rfidos uns para com os outros?\u00bb (Ml<\/em> 2, 10). Sociedades como esta do Bahrein, com uma not\u00e1vel riqueza de credos, tradi\u00e7\u00f5es e l\u00ednguas diferentes, podem tornar-se \u00abgin\u00e1sios de fraternidade\u00bb. Aqui estamos \u00e0s portas do grande e multiforme continente asi\u00e1tico, que um te\u00f3logo definiu \u00abum continente de l\u00ednguas\u00bb (A. Pieris, Teologia na \u00c1sia<\/em>, Brescia 2006, 5): sabei harmoniz\u00e1-las numa \u00fanica l\u00edngua, a l\u00edngua do amor, como verdadeiros campe\u00f5es de fraternidade!<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n Como bem sabeis pela experi\u00eancia de cada dia, n\u00e3o existe uma vida sem desafios a enfrentar. E perante um desafio, como numa encruzilhada, sempre \u00e9 preciso escolher, entrar em jogo, arriscar, decidir. Mas isto requer uma boa estrat\u00e9gia: n\u00e3o se pode improvisar, vivendo s\u00f3 por instinto ou circunscrito a cada instante! E como se faz para preparar-se, treinar a capacidade de escolher, a criatividade, a coragem, a tenacidade? Como aperfei\u00e7oar o olhar interior, aprender a julgar as situa\u00e7\u00f5es, a captar o essencial? Trata-se de crescer na arte de se orientar nas escolhas, de tomar as justas dire\u00e7\u00f5es. Por isso, o terceiro convite \u00e9 fazer op\u00e7\u00f5es<\/em> na vida, op\u00e7\u00f5es certas.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n Tudo isto me veio em mente, ao repassar as perguntas de Merina. S\u00e3o interrogativos que expressam precisamente a necessidade de compreender a dire\u00e7\u00e3o que se deve tomar na vida. \u00c9s uma jovem corajosa, pelo modo como disseste as coisas! E posso contar-vos a minha experi\u00eancia: era um adolescente como v\u00f3s, como todos, e a minha vida era a vida normal dum rapaz qualquer. Como sabemos, a adolesc\u00eancia \u00e9 um caminho, uma fase de crescimento, um per\u00edodo em que assomamos \u00e0 vida com os seus aspetos por vezes contradit\u00f3rios, enfrentando pela primeira vez certos desafios. Pois bem! O meu conselho, qual \u00e9? Avan\u00e7ar sem medo<\/em>, e nunca sozinhos<\/em>! Duas coisas: avan\u00e7ar sem medo, e nunca sozinhos! Deus n\u00e3o vos deixa sozinhos, mas, para vos dar uma m\u00e3o, espera que Lha pe\u00e7ais. Acompanha-nos e guia-nos, n\u00e3o com prod\u00edgios e milagres, mas falando delicadamente atrav\u00e9s dos nossos pensamentos e sentimentos e tamb\u00e9m por meio dos nossos professores, dos nossos amigos, dos nossos pais e de todas as pessoas que nos querem ajudar.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n Por isso \u00e9 preciso aprender a distinguir a sua voz, a voz de Deus que nos fala. E como aprendemos isto? Como nos dizias tu, Merina: atrav\u00e9s da ora\u00e7\u00e3o silenciosa, do di\u00e1logo \u00edntimo com Ele, guardando no cora\u00e7\u00e3o aquilo que nos faz bem e d\u00e1 paz. A paz \u00e9 um sinal da presen\u00e7a de Deus. Esta luz de Deus ilumina o labirinto de pensamentos, emo\u00e7\u00f5es e sentimentos em que, muitas vezes, nos movemos. O Senhor deseja iluminar a vossa intelig\u00eancia, os vossos pensamentos mais \u00edntimos, as aspira\u00e7\u00f5es que trazeis no cora\u00e7\u00e3o, os ju\u00edzos que amadurecem dentro de v\u00f3s. Quer-vos ajudar a distinguir o essencial daquilo que \u00e9 sup\u00e9rfluo, aquilo que \u00e9 bom daquilo que faz mal a v\u00f3s e aos outros, aquilo que \u00e9 justo daquilo que gera injusti\u00e7a e desordem. A Deus, nada \u00e9 alheio de quanto nos acontece, nada! Muitas vezes, por\u00e9m, somos n\u00f3s a alhear-nos d\u2019Ele, n\u00e3o Lhe confiando as pessoas e as situa\u00e7\u00f5es e fechando-nos no medo e na vergonha. Assim n\u00e3o! Alimentemos na ora\u00e7\u00e3o a certeza consoladora de que o Senhor vela por n\u00f3s, que n\u00e3o dorme, mas sempre nos v\u00ea e guarda.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n Amigos, jovens, esta aventura das op\u00e7\u00f5es, n\u00e3o a devemos realizar sozinhos. Por isso deixai que vos diga uma \u00faltima coisa: procurai sempre \u2013 antes das sugest\u00f5es da Internet \u2013 bons conselheiros na vida, pessoas s\u00e1bias e fi\u00e1veis que vos possam orientar, ajudar. Primeiro, isto! Penso nos pais e professores, mas tamb\u00e9m nos idosos, nos av\u00f3s e num bom acompanhante espiritual. Cada um de n\u00f3s precisa de ser acompanhado no caminho da vida! Repito o que vos disse: nunca sozinhos! Precisamos de ser acompanhados no caminho da vida.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n <\/p>\n\n\n\n1 ABRA\u00c7AR A CULTURA DO CUIDADO<\/strong><\/h4>\n\n\n\n
\n
\n
\n
2 SEMEAR FRATERNIDADE<\/strong><\/h4>\n\n\n\n
\n
\n
\n
3 FAZER OP\u00c7\u00d5ES NA VIDA<\/strong><\/h4>\n\n\n\n
\n
\n
\n
\n