Francisco Vêneto | Out 06, 2020
Veredito unânime: inocente! Tribunal de Justiça de Goiás julgou hoje o sacerdote pelas acusações de lavagem de dinheiro
Veredito unânime: inocente! O Tribunal de Justiça de Goiás inocentou o pe. Robson de Oliveira das acusações de lavagem de dinheiro.
O julgamento começou às 13h desta terça-feira, 06, e durou quarenta minutos. A 1ª Câmara Criminal acompanhou a decisão do desembargador Nicomedes Domingos Borges. O reconhecimento da inocência do padre arquivou, portanto, a ação que o Ministério Público movia contra ele.
As investigações da Operação Vendilhões acusavam o sacerdote de movimentar ilegalmente 2 bilhões de reais ao longo de 10 anos. O dinheiro procedia de donativos que os fiéis faziam à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), com sede em Trindade, GO. As acusações, além disso, afirmavam que o padre tinha usado grande parte dos recursos para benefício próprio. Ele teria, por exemplo, comprado fazendas e uma casa de praia. No entanto, o Tribunal de Justiça julgou que as alegações de ilicitude na gestão da associação e dos seus recursos não se comprovaram.
Veredito unânime: inocente!
De fato, Pedro Paulo de Medeiros, advogado de defesa do sacerdote, destacou o reconhecimento de que não houve práticas ilícitas de parte do pe. Robson. Além disso, ele recordou que o sacerdote “sempre se dispôs a esclarecer toda e qualquer dúvida sobre a sua atuação na Afipe“, bem como “em qualquer outro âmbito de evangelização”. As informações são do jornal Correio Braziliense.
Cléber Lopes, também advogado de defesa do pe. Robson, corroborou que não houve desvio de valores da associação. Ele declarou, ademais, que todos os investimentos da Afipe contavam com a aprovação dos demais membros. E acrescentou:
“A decisão do tribunal reconhece o que a defesa já havia dito há algum tempo. Esperam, com isto, que o sacerdote possa ter a sua biografia restaurada”.