Os religiosos católicos utilizam vestimentas diferenciadas que indicam o seu compromisso de entrega a Jesus Cristo. A batina, a casula e o hábito. Cada vestimenta tem um significado e momento certo de utilizar. De acordo com o missionário redentorista, Pe. Marcelino da Costa, o uso das vestimentas clericais é uma tradição da Igreja Católica desde os seus primórdios. “Quando o padre usa a batina ou um religioso utiliza seu hábito, ele mostra para todos que é um ser revestido de Cristo, que diz ‘estou à serviço de Deus’”, explica.
Pe. Marcelino pontua que cada congregação católica possui um hábito específico. “As congregações utilizam os hábitos que as caracterizam. Os redentoristas utilizam um, os franciscanos usam outro e assim por diante”, afirma. A batina, que é utilizada pelos padres diocesanos, por exemplo, tem características como: botões (três ou cinco) para lembrar as chagas de Cristo, e, geralmente, possuem 33 botões para lembrar a idade de Jesus.
Cores
Durante as missas você já deve ter observado que as cores das vestimentas dos padres varia ao longo do ano. Segundo Pe. Marcelino isto não é algo aleatório. “As cores da casula, peça de roupa que vai em cima da túnica branca, representam a cor do tempo litúrgico que a Igreja está vivenciando”, diz. O branco, por exemplo, simboliza a alegria e a paz. É utilizada nos dias de Natal, Páscoa e nas comemorações de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos anjos e santos (não-mártires), segundo o missionário redentorista.
O vermelho, por sua vez, simboliza o amor e o sacrifício. “É utilizada nas festividades de Pentecostes, que é o derramamento do Espírito Santo, da Sexta-feira da Paixão e dos santos mártires, e também no Domingo de Ramos e nas festas dos apóstolos e evangelistas”, afirma Pe. Marcelino.
A cor roxa, de acordo com Pe. Marcelino, é utilizada no tempo de Quaresma e do Advento. Simboliza a penitência e o arrependimento. Já o rosa é para o terceiro domingo do Advento e no quarto domingo da Quaresma, pois remete à alegria e ao júbilo pelo nascimento de Jesus e a ressurreição do Senhor.
Por fim, o verde, que representa a esperança. “Essa é a cor utilizada no tempo comum, ou seja, em praticamente todas as celebrações que não fazem referência a datas marcantes da Igreja”, finaliza Pe. Marcelino.
Fonte: Pai Eterno