A Didaqué já ensinava claramente que quem desejasse receber a comunhão deveria se confessar primeiro
Acelebração da Missa começou com a Última Ceia e continuou com os primeiros discípulos de Jesus. Este “partir o pão” está em várias cartas do Novo Testamento, mas também em um antigo documento, que recebeu o nome de Didaqué.
De fato, Didaqué é uma coleção antiga de escritos que a maioria dos estudiosos data do primeiro século. Alguns até alegaram que pode ser datado de 48 DC, com base na evidência de ele ter sido escrito antes do Concílio de Jerusalém.
A Didaqué detalha vários aspectos da celebração precoce da Missa, como a exigência de receber a sagrada comunhão:
“Mas todos os dias do Senhor, ajuntem-se, partam o pão e dêem graças depois de confessar suas transgressões, para que seu sacrifício seja puro. Mas ninguém que esteja em desacordo com o seu próximo venha junto com você, até que eles se reconciliem, para que o seu sacrifício não seja profanado. Pois isto é o que o Senhor falou: Em todo lugar e tempo oferece-me um sacrifício puro, pois eu sou um grande Rei, diz o Senhor, e meu nome é maravilhoso entre as nações.
É claro nesta passagem que a confissão dos pecados era uma parte essencial da participação na missa e do recebimento da sagrada comunhão.
Confissão de pecados graves
A Igreja Católica tem mantido esta posição, explicando que o pecado mortal nos proíbe de receber a comunhão. Diz o Catecismo:
“Aquele que tem consciência de haver cometido um pecado mortal, não deve receber a sagrada Comunhão, mesmo que tenha uma grande contrição, sem ter previamente recebido a absolvição sacramental; a não ser que tenha um motivo grave para comungar e não lhe seja possível encontrar-se com um confessor.” (CIC 1457)
Os pecados veniais não precisam ser confessados antes da comunhão.
Os primeiros cristãos sabiam que antes de podermos ser unidos a Deus na santa comunhão, devemos primeiro nos reconciliar com ele.
Fonte: Aleteia