Três sacerdotes e um leigo peregrinaram de bicicleta da Polônia até Roma, na Itália, para pedir pelo papa, pelas vocações, e pela defesa da vida, e para dar testemunho de que a fé católica não é coisa do passado, mas do presente e do futuro.
Os quatro partiram de Pelplin, no norte da Polônia, numa peregrinação da pátria de São João Paulo II ao Vaticano. Em comunicado, a assessoria de imprensa da Conferência dos Bispos Católicos da Polônia informou que, entre os ciclistas, estavam o reitor do seminário maior de Pelplin e o padre Janusz Chyla, pároco de Chohnice.
Os ciclistas chegaram em Roma no dia 14 de julho, levando no coração suas intenções pessoais, “importantes para a Igreja toda”, afirmou o comunicado. De modo especial, a peregrinação “foi dedicada ao papa Francisco e às vocações ao ministério sacerdotal e religioso”.
A exemplo do São João Paulo II, pontífice polaco que lutou pela causa da defesa da vida desde a concepção até a morte natural, essa foi também uma intenção importante da peregrinação: proteger “a sacralidade da vida humana”.
“É claro que também nos guiava a intenção de defender a vida humana, no contexto dos ensinamentos de João Paulo II”, disse o padre Chyla. “Como membro dos Cavaleiros de Colombo, a intenção de defender a vida me acompanhou de forma especial nesta peregrinação”, acrescentou.
A Ordem dos Cavaleiros de Colombo é a maior organização católica laica de caridade do mundo, com mais de 2 milhões de membros e com presença em mais de 16 mil paróquias. Seu trabalho se concentra na defesa da vida, da misericórdia e das questões familiares.
O padre Chyla disse que todo católico pode cuidar da vida humana ao orar e dar testemunho de vida. “Em primeiro lugar, é importante a oração constante. Há coisas que não podemos fazer por nós mesmos. O segundo é o testemunho: ajudar as pessoas, especialmente as mulheres, que lutam com problemas espirituais, psicológicos e materiais”, afirmou.
“Como Cavaleiros de Colombo, colaboramos com a Fundação ´Pés Pequenos´. Recentemente, tocamos o sino da ´Voz do Não-Nascido´ na nossa paróquia, para despertar a consciência das pessoas”, acrescentou.
O sacerdote polonês disse seus esforços e orações no contexto da pandemia da covid-19 foram oferecidos para apoiar o albergue de Kartuzy e dar testemunho de que a fé em Jesus Cristo está viva e é atual. “No contexto da pandemia, queríamos mostrar que é possível cruzar fronteiras para encontrar as pessoas, claro, com todas as medidas de segurança. A nossa intenção é também dar testemunho de que o Evangelho não é uma coisa do passado, mas também do presente e do futuro”, disse o padre Chyla. Ele contou que os quatro ciclistas se uniram ao projeto católico #RomeaStrata, que busca “reconstruir as rotas de peregrinação” à cidade de Roma.
Fonte: ACI Digital