Cada cristão é chamado a assumir o mesmo estilo que Jesus

Imagem Ilustrativa. Créditos: Pexels

Maria é uma discípula perfeita porque nela encontramos as mesmas características que o Filho. Humildade, mansidão, simplicidade, a renúncia à violência, mesmo que apenas verbal, a capacidade de falar a verdade sem humilhar, a caridade que antecipa cada pergunta

Só Maria pode iluminar o mistério da veracidade e da mansidão de Jesus que a passagem de Isaías contida no Evangelho de Mateus 12 14-21 (íntegra abaixo) bem descreve:

Ele não disputará, não elevará sua voz; ninguém ouvirá sua voz nas praças públicas. Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar a justiça. Em seu nome as nações pagãs porão sua esperança.

O que talvez tenhamos de deduzir para as nossas próprias vidas é que cada cristão é chamado a assumir o mesmo estilo de Cristo.

Maria, por exemplo, é uma discípula perfeita porque encontramos nela as mesmas características que o seu Filho.

Humildade, mansidão, simplicidade, a renúncia à violência, mesmo que apenas verbal, a capacidade de falar a verdade sem humilhar, a caridade que antecipa cada pergunta.

Todo o Evangelho, por exemplo, descreve estas mesmas coisas tanto sobre Maria como sobre Jesus: no anúncio do anjo ela ouve as palavras de Gabriel, permitindo-se ser interrogada sem prevalecer sobre esse anúncio com as suas próprias categorias, de fato ela permite-se ser questionada por ele.

Na casa de Isabel, deixa-se amar tanto por Deus ao ponto de proferir o Magnificat. Em Caná ela fala a verdade sobre a tragédia iminente de uma festa em ruínas e torna possível o primeiro milagre de Jesus.

Ela guarda tudo no seu coração, o bem e o mal que experimenta. Ela não foge da experiência da Cruz, e persevera com os discípulos devastados pela Paixão enquanto espera pelo Espírito Santo. Maria tem estilo! Como Jesus.

É uma boa indicação para cada um de nós.

Evangelho de Mateus 12, 14-21

Os fariseus saíram dali e deliberaram sobre os meios de o matar. Jesus soube disso e afastou-se daquele lugar. Uma grande multidão o seguiu, e ele curou todos os seus doentes. Proibia-lhes formalmente falar disso, para que se cumprisse o anunciado pelo profeta Isaías: Eis o meu servo a quem escolhi, meu bem-amado em quem minha alma pôs toda sua a afeição. Farei repousar sobre ele o meu Espírito e ele anunciará a justiça aos pagãos. Ele não disputará, não elevará sua voz; ninguém ouvirá sua voz nas praças públicas. Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar a justiça. Em seu nome as nações pagãs porão sua esperança (Is 42,1-4).

Fonte: Aleteia

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