Se não estamos nos aproximando de Deus, é mais provável que estejamos retrocedendo
Pode ser tentador ficarmos satisfeitos com a nossa vida espiritual, sem sentirmos a necessidade de aprofundar o nosso relacionamento com Deus.
No entanto, o Papa Bento XVI nos recorda que, se não estivermos avançando, inevitavelmente voltaremos para trás.
Ele apresenta os seus pensamentos na sua mensagem de Quaresma de 2012, explicando que a Igreja continua crescendo em plena “maturidade”.
O tempo que nos é concedido nesta vida é precioso para discernir e realizar boas obras no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce continuamente rumo à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). Nossa exortação para encorajar uns aos outros a alcançar a plenitude do amor e das boas obras situa-se nesta perspectiva dinâmica de crescimento.
O crucial, para Bento XVI, é sempre buscar a perfeição, mesmo que não possamos alcançá-la plenamente nesta vida. Ele considerava essencial avançar sempre na vida espiritual.
Os mestres espirituais nos lembram que, na vida de fé, quem não avança regride inevitavelmente. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, hoje tão oportuno como sempre, a aspirar à «alta norma da vida cristã cotidiana» (Novo millennio ineunte, 31). A sabedoria da Igreja em reconhecer e proclamar alguns cristãos notáveis como bem-aventurados e santos também visa inspirar muitos outros a imitarem suas virtudes.
Pode ser que nunca sejamos canonizados depois da nossa morte, mas é fato que somos todos desafiados a buscar a santidade em nosso estado particular de vida.
Não é fácil, e talvez nunca alcancemos a perfeição nesta vida, mas é fundamental concretizar o desejo constante de amar a Deus mais e mais a cada dia.
Fonte: Aleteia