Ações comunitárias batem recorde na pandemia

Sociedade civil se une em momento de dificuldade para levar ajuda a quem mais precisa

Não é mais novidade que a pandemia afetou as condições de vida de muita gente, especialmente os milhões de brasileiros em condição de vulnerabilidade, pelo agravamento da crise econômica que ela provocou.

Enquanto bilionários excêntricos torram bilhões para mandar foguetes para o espaço, em um bom cristão desperta a vontade de ajudar o próximo neste momento que representa um desafio histórico para a humanidade.

Aflora aquilo que pode ser considerado o nosso melhor, especialmente no mês em que as temperaturas mais baixas do ano estão batendo recordes em todo o país. Entre cidadãos, instituições e empresas, foram doados R$ 7 bilhões desde o começo da pandemia.

Só em 2020, 26% dos brasileiros doaram dinheiro a alguma organização beneficente. Ainda assim, ficamos em 54º lugar em um ranking criado pela Charities Aid Foundation, que ouviu mil pessoas de 114 países.

Como ajudar

Em tempos de crise, qualquer ajuda é uma ajuda. Para quem está disposto a colocar a mão na massa, existem diversas ações que podem estar precisando de mão de obra. A começar pela paróquia mais próxima, basta pesquisar as menos estruturadas e se oferecer para ajudar.

Para quem não tem tempo ou disposição para o trabalho voluntário, vale pesquisar organizações que estejam aceitando doações de roupas, cobertores, alimentos, produtos de higiene ou até mesmo dinheiro, a ser convertido nessas e em outras coisas, como botijão de gás.

Ao escolher para onde doar, vale fazer uma pesquisa para ver se a instituição de fato existe, a começar pelas redes sociais e pelos respectivos sites. Se ficar em dúvida, procure no Mapa das Organizações da Sociedade Civil, plataforma do Ipea onde estão registradas mais de 781 mil instituições no país. A seguir, indicamos algumas opções.