As autoridades da Santa Sé que acompanham o papa Francisco em sua viagem apostólica ao Cazaquistão falaram sobre a importância deste encontro entre os líderes religiosos mundiais.
Em entrevista concedida à EWTN, grupo de comunicação católico a que pertence ACI Digital, o prefeito do Dicastério para o Diálogo Inter-religioso, cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot, disse que “o fato de muitos líderes de diferentes religiões e tradições estarem juntos é muito, muito, muito positivo” também por causa do que estão refletindo durante o Congresso Mundial que está acontecendo no Palácio da Paz e Reconciliação em Nur-Sultan.
O cardeal Miguel Ángel Ayuso falou da importância dos “dois pilares” da “paz e unidade”, que para ele “são os dois pilares que a humanidade ferida em que vivemos precisa”.
“Precisamos de paz, precisamos trabalhar, rezar, pelo fim de todo tipo de conflito e ao mesmo tempo trabalhar para criar esse espírito de unidade porque as divisões estão aumentando e o que a família humana precisa é dessa unidade”, disse Ayuso.
O cardeal disse que tem “muitas expectativas” na iniciativa de que está participando junto com o papa Francisco no Cazaquistão porque “o que quer que venha a sair deste Congresso será muito, muito, muito positivo para o futuro da humanidade”.
O secretário para as relações com os Estados da Santa Sé, dom Paul Richard Gallagher, disse em entrevista à EWTN que “a experiência deste congresso, o intercâmbio de líderes religiosos também tem uma dimensão política”.
“É uma boa oportunidade para as pessoas perceberem que os líderes religiosos desempenham um papel significativo”, disse Gallagher, acrescentando que também é “uma boa oportunidade para as pessoas se encontrarem, conversarem e se entenderem”.
Gallagher falou sobre o discurso do papa Francisco na abertura do congresso, no qual disse que “as religiões não são problema, mas parte da solução para uma convivência mais harmoniosa”.
Gallagher destacou a contribuição da Igreja Católica em favor da paz no mundo e o trabalho de advocacy feito pelo papa Francisco porque “recebe grande respeito” e também “as pessoas o escutam e se as pessoas escutarem e depois agirem, talvez alcançaremos a paz mundial”.
Fonte: ACI Digital