Disponível texto de estudo com orientações para adequação Litúrgica, restauração e conservação das Igrejas

“Orientações para adequação litúrgica, restauração e conservação das igrejas“. Créditos: CNBB

A Edições CNBB lançou o texto de Estudos número 113 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): “Orientações para adequação litúrgica, restauração e conservação das igrejas“. Aprovado na última reunião do Conselho Permanente e apresentado na 58ª Assembleia Geral da Conferência, o material é um subsídio que auxiliará na manutenção, conservação e restauração de igrejas, adequando os espaços de celebração de acordo com a renovação litúrgica do Concílio Vaticano II.

O assessor do Setor Espaço Litúrgico da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, padre Thiago Faccini Paro, ressalta essa relação conciliar. “Com a reforma litúrgica proposta pelo Concílio Vaticano II e a publicação dos novos rituais, foi necessário adaptar nossos espaços de celebração, de modo a torná-los funcionais às ações litúrgicas”, explica.

Padre Thiago Faccini

Nos últimos cinquenta anos, completa o padre, a Igreja teve diversas experiência nas comunidades, “de modo a experimentar o que melhor correspondia ao significado e as ações simbólico-rituais. Hoje, já temos uma reflexão e conhecimento mais profundo da liturgia pós-conciliar, e por isso, temos condições de oferecer orientações mais claras e concretas às nossas comunidades, evitando assim o personalismo e os gostos pessoais na construção e adequação de nossas igrejas”.

De acordo com a editora, o estudo 113 da CNBB utiliza uma linguagem mais pastoral do que técnica, tratando das diversas disciplinas, projetos e ações práticas envolvidos no empreendimento da adequação litúrgica. O material oferece a pastores, comunidades e profissionais da área, que, de alguma forma, são responsáveis pela igreja e outras edificações eclesiásticas, elementos para conhecimento do significado e das normativas da Liturgia para a vida dos monumentos da fé.

Mesmo com o caráter pastoral, a preparação do subsídio contou com especialistas. A equipe de reflexão do Setor de Espaço Litúrgico, composta por arquitetos, artistas especialistas em arte sacra e espaço celebrativo, redigiu a primeira versão do texto e submeteu à avaliação de peritos de diversas áreas e dos bispos. Ao final de uma caminhada de seis anos o texto teve a aprovação pelo Conselho Permanente da CNBB em março deste ano.

Padre Thiago sublinha que “o assunto era muito novo”, e a equipe buscou referências em Conferência Episcopais de outros países que já contavam com reflexões semelhantes publicadas há mais tempo, como Itália, Alemanha e Portugal.

Leitura em conjunto

O Estudo 113 deve ser lido amparado pelo Estudo 106 da CNBB, de acordo com a Comissão para a Liturgia. O material publicado anteriormente apresenta “Orientações para Projeto e Construção de Igrejas e Disposição do Espaço Celebrativo“.

“Nós temos assim, pelo Setor de Espaço Litúrgico, dois importantes estudos da CNBB para orientar nossas comunidades – quem vai construir ou reformar. Assim terão a base. Os dois precisam estar juntos, porque toda a parte litúrgico-teológica da construção, da reforma só está no primeiro volume [Estudo 106], não está no estudo sobre as orientações para adequação. Então, são dois estudos a respeito de construir e adequar os espaços de nossas celebrações”, pontua o bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão para a Liturgia da CNBB, dom Edmar Peron.

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Apresentação

Nesta quarta-feira, 5 de maio, às 19h, a Edições CNBB promove uma live com a participação do padre Thiago Faccini e da integrante da Equipe de Reflexão do Setor Espaço Litúrgico Raquel Schneider para apresentar o texto de Estudos.

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Fonte: CNBB

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