Pertencente à nobre família Elofsdotter, Ingrid nasceu no século XIII. Era neta do rei Canuto da Suécia. Sua educação era segundo sua condição social, mas profundamente cristã. Ingrid passou os primeiros anos de sua vida sendo fervorosamente piedosa. Ainda na adolescência, como era o costume da época, foi obrigada pelos pais a casar-se.
Ficou viúva muito jovem, sendo assim, saiu numa longa peregrinação até a Terra Santa, onde seu amor pelo Senhor tornou-se cada vez maior. Da Palestina, ela seguiu até Roma e, em sequência, para Santiago de Compostela. Em Roma, pediu a autorização do Papa para fundar um mosteiro de religiosas.
Retornando para a Suécia, Ingrid desejava dedicar-se plenamente a uma vida de oração e penitência. O demônio, muito astuto, tramava contra a sua reputação. Mas a beata, cada vez mais, era bem vista e recebida pelo povo.
Auxiliada por generosos benfeitores, construiu um mosteiro sob a Regra de São Domingos, onde, juntamente com um grande número de virgens, dedicou-se à contemplação e às santas austeridades.
Faleceu em 2 de setembro de 1282. Em consequência de sua santidade e seus muitos milagres, a sua fama se espalhou por todas as localidades.
No ano de 1414, foi solicitado à Santa Sé autorização para abrir o processo de sua canonização. Devido à Pseudo Reforma, o processo foi paralisado. Durante a Reforma, o Mosteiro de São Martinho acabou sendo destruído, assim como as relíquias da Beata, e sua canonização nunca chegou a uma formalização. Porém, ela foi inserida no Martirológio Romano e a sua memória é celebrada no dia de seu falecimento.
Beata Ingrid Elofsdotter, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova