“Muitos casamentos fracassam porque os esposos não estão unidos por um amor autêntico, mas por um egoísmo a dois”
Matrimônio não é festa: é sacramento e consiste na doação total de cada cônjuge ao outro. Este foi o sonoro lembrete compartilhado via rede social pelo pe. Gabriel Vila Verde, que escreveu:
Matrimônio não é festa! A mídia insiste em colocar na cabeça dos noivos que casamento é dança, buffet, belos arranjos de flores, convites caprichados e fotos na internet. Tudo isso são penduricalhos que se colocam para enfeitar.
O real significado do matrimônio está na total doação ao outro. Uma doação tão completa, tão íntima, ao ponto de sacrificar-se pelo bem da pessoa amada.
Como bem escreveu São João Paulo II, ‘o amor ao cônjuge não pode ser um disfarçado amor a si próprio. Muitos casamentos fracassam porque os esposos não estão unidos por um amor autêntico, mas por um egoísmo a dois’”.
Matrimônio não é festa – mas pode e deve ser festejado de modo consciente e sensato!
De fato, sendo um sacramento, a celebração do casamento na Igreja Católica é o rito de iniciação à vida matrimonial e deveria ser entendida e vivida com consciência, reverência e solenidade.
Não se trata, obviamente, de não festejar: é preciso festejar, sim, e com muita alegria!
O que se deve cuidar é que a festa em si não seja mais relevante que o próprio significado do matrimônio – porque o matrimônio pode e deve começar (e continuar) festivamente, mas, em si mesmo, ele não consiste na festa e sim na mútua doação do esposo e da esposa – inclusive nas horas em que a festa passar longe.
A propósito: festejar o matrimônio não equivale a realizar uma festa irresponsável e desnecessariamente custosa, porque não é preciso esbanjar para celebrar com alegria e autenticidade entre familiares e amigos.
Fonte: Aleteia