Certa vez, o saudoso missionário redentorista Padre Queiróz afirmou, em um de seus textos, que um sábio subiu em uma alta montanha e, de lá, contemplou a terra e seus habitantes. Ele viu dois grupos de pessoas.
Um grupo vivia na tirania do egoísmo. Seus membros se odiavam, se maltratavam e até se matavam. O sábio perguntou: Por que vocês fazem isso? Eles responderam: É porque nós não conhecemos o sentido da vida.
O sábio voltou-se para o outro grupo. Neste as pessoas se amavam profundamente. Ajudavam os necessitados, partilhavam seus bens e viviam numa grande alegria. Ele fez para este grupo a mesma pergunta: Por que vocês fazem isso? Eles responderam: Por que nós conhecemos o sentido da morte.
No texto, o padre também ressaltou que de fato, a convicção de que um dia vamos morrer, e de que o Juiz nos mandará para um destes três lugares: O Céu, o purgatório ou o inferno, leva-nos a uma aproximação maior do Evangelho. Torna-nos mais desapegados dos bens da terra e mais apegados aos bens do Céu. Tomando, tal afirmação pode-se perguntar: O que é a vocação e o sentido dela em nossas vidas?
O missionário redentorista Padre Camilo Júnior diz: “Acreditamos que Deus nos chama e nos confia uma missão. O próprio Jesus insiste no Evangelho que se peça ao Senhor da Messe que envie trabalhadores, pois a colheita é grande e existe poucas mãos e corações que se dispõem a construir e a edificar o Reino. A partir dessa Palavra a Igreja entende que a sua missão é rezar pelas vocações e pedir para os vocacionados perseverem no chamado, na missão que Deus lhe deu. Toda vocação é um dom de Deus para o nosso coração humano e toda vocação humana é um chamado de amor”.
Fonte: A12