A seletividade excessiva, o culto à aparência e a divagação idealista amarram a pessoa
Ope. José Eduardo Oliveira compartilhou em sua rede social um breve chamado à atenção voltado àqueles jovens que idealizam pessoas perfeitas inexistentes e transcorrem a vida à sua espera vã, enquanto deixam passar ótimas pessoas reais, mas que não se enquadram na sua “seletividade excessiva”. Eis o que o padre escreveu:
“Há um bolero de 1962, composto por Raul Sampaio, que diz: ‘quem eu quero não me quer, quem me quer mandei embora’. Atualíssima, a frase descreve uma espécie de complexo do qual sofrem muitos jovens, especialmente rapazes. Há uma espécie de bloqueio emocional, de autossabotagem, em que o sujeito tem o impulso de expelir justamente quem está compelido a dele aproximar-se”.
O padre então alerta:
“É preciso ser consciente dessa espécie de autodefesa para conseguir desarmá-la. A seletividade excessiva, o culto à aparência e a divagação idealista característica dos ‘jovens místicos’ (excêntricos que vivem em busca de sinais divinos que confirmem suas vontades) amarram a pessoa, enquanto não apenas o tempo passa, mas passa tanta gente interessante que se tornou invisível diante de seu escudo emocional”.
Por fim, o pe. José Eduardo deixa um conselho:
“Não existe ninguém perfeito, mas há muitas pessoas legais, excelentes companhias, leais e virtuosas, que valem muito mais que beldades desprovidas de caráter e de boas intenções”.
Fonte: Aleteia