O envio da catequese está atrelado à caminhada cristã, pois, por meio do Batismo, cada um de nós somos chamados a ser discípulos e missionários de Cristo.
Além disso, assim como a cada Santa Missa somos enviados para viver e testemunhar o Evangelho ao mundo, o envio dos catequizandos simboliza essa resposta ao chamado de Deus para anunciar e servir a Cristo e Sua Igreja.
“A Igreja peregrina é missionária por natureza, porque tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai. Por isso, o impulso missionário é fruto necessário à vida que a Trindade comunica aos discípulos.” (Documento de Aparecida, 347)
Os catequizandos podem também ser enviados para um novo ciclo da catequese ou, após a conclusão dos encontros e recebimentos dos Sacramentos, serem acolhidos pela comunidade como enviados ao serviço pastoral.
Esse gesto possui suas raízes na Igreja primitiva, que já enviava missionários para anunciar o Evangelho e fortalecer a fé das comunidades.
“Quando a catequese é permeada por um clima de oração, o aprendizado de toda a vida cristã alcança a sua profundidade. Este clima se faz particularmente necessário quando o catecúmeno e os catequizandos encontram-se diante dos aspectos mais exigentes do Evangelho e se sentem fracos, ou quando descobrem, admirados, a ação de Deus na sua vida”. (Diretório para a Catequese, 3)
Por isso, o envio na catequese é um ato oracional de compromisso e resposta ao chamado de Deus.
Esse ato quer dizer que os catequizandos não apenas receberam formação, mas estão prontos para colocar seus dons e carismas a serviço da Igreja. Ao serem enviados, assumem a missão de serem luz onde vivem, testemunhas do amor de Cristo e agentes de transformação nas comunidades em que atuarão.
Fonte: A12
