Ser mãe vem ao encontro da plenitude do ser feminino. Toda mulher é chamada a gerar um novo ser humano, seja física ou espiritualmente. Com Maria, Mãe de Jesus, também foi assim. Ela foi escolhida por Deus para uma gravidez incomum, em que o fruto de seu ventre traria a vida eterna para toda a humanidade. Para isso, Nossa Senhora contou com auxílio do Céu, nasceu imaculada para o propósito divino de ser geradora do Salvador, mas o Pai a dotou de virtudes naturais, que são inerentes ao ser mulher e, na maior parte dos acontecimentos de sua vida, Ela dispôs do que lhe era humano para que o plano do Altíssimo acontecesse.
Desde a Anunciação, em que Ela abre mão de seus planos de constituir uma família, até o Pentecostes, evento em que Ela está firme e perseverante na oração junto aos apóstolos, o ministério de Jesus é marcado pela presença d’Ela.
Como, então, separar Maria do ministério do Cristo? É nesse caminhar junto, dispondo da energia natural ao que é vontade de Deus que acontece a maternidade espiritual. Ser mãe é ser Maria na vida dos filhos, que não apenas os traz ao mundo, mas os encaminha para sua missão, indicando o que é nobre, justo e verdadeiro.
O amor de mãe
O amor do coração materno impulsiona as mães a estarem sempre presentes na vida dos filhos, não somente de forma física ou tomando-os como propriedades, mas vislumbrando na maternidade de Maria, como educar para o crescimento em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e diante dos homens.
O grande milagre da vida realiza-se quando o sopro amoroso da existência, vindo de Deus, perpassa o ser de alguém que se desfaz de si para elevar o pequeno e indefeso até a grandiosidade de sua missão neste mundo.
Se foi tão importante para Nosso Salvador Jesus Cristo ter a presença materna até a vinda do Espírito Santo, é porque o amor materno é capaz de apoiar os filhos de forma extraordinária na realização de um desígnio de vida.
Obrigado a todas as mães por serem Maria em nossa vida!
Fonte: Canção Nova