Ela via o Anjo da Guarda com frequência, tanto em suas visões místicas quanto nas situações mais corriqueiras
Em meados da década de 1930, uma freira polonesa chamada Faustina Kowalska recebeu várias visões e mensagens de Jesus. Durante as revelações, uma grande ênfase foi dada à Divina Misericórdia de Deus, o que levou à instituição do “Domingo da Divina Misericórdia”.
Nas visões místicas, Santa Faustina era tipicamente acompanhada por um “espírito”, uma presença angelical que permanecia com ela mesmo depois de terminada a visão.
Sobre isso, ela escreveu em seu Diário:
“Um dia, quando eu estava em adoração, meu espírito parecia estar morrendo por Ele. Eu não conseguia segurar as minhas lágrimas, e vi um espírito de grande beleza que falou estas palavras para mim: ‘Não chore, diz o Senhor’. Depois de um momento eu perguntei: ‘Quem é você?’. Ele respondeu: ‘Eu sou um dos sete espíritos que estão diante do trono de Deus dia e da noite e lhe louvam incessantemente’. Este espírito não acalmou meus anseios, mas me despertou para um desejo ainda maior por Deus. Este espírito é muito bonito e sua beleza vem da união íntima com Deus. Ele não me deixa por um único momento, mas me acompanha em todos os lugares.”
Ela também escreveu:
“Então eu vi um dos sete espíritos perto de mim, radiante como das outras vezes, sob a forma de luz. Eu sempre o via ao meu lado quando eu estava no trem. Eu via [também] um anjo em pé em cada igreja por onde passávamos. Mas eles estavam envoltos por uma luz que era mais pálida do que a do espírito que estava me acompanhando na viagem, e cada um desses espíritos que estava guardando as igrejas inclinava a cabeça para o espírito que estava perto de mim”.
Como vimos, Santa Faustina descreve seu Anjo da Guarda como uma linda presença de luz. De fato, A Igreja Católica ensina que os anjos da guarda não possuem um corpo ou qualquer tipo de forma física, pois são, por natureza, um espírito puro. Isso significa que eles são invisíveis aos nossos olhos.
No entanto, eles podem assumir uma forma física para que possamos vê-los. Eles fazem isso por nós, e, quando não é mais necessário, retornam ao seu estado original de criaturas espirituais invisíveis.
Enfim, Santa Faustina recebeu a graça especial de ver seu Anjo da Guarda, juntamente com outras criaturas angelicais – um privilégio que é dado apenas a alguns poucos, sempre com um propósito específico em mente. Esses anjos foram criados por Deus para nos ajudar no caminho da virtude e estão aqui para nosso benefício, convidando-nos unirmo-nos a eles no Céu.
Fonte: Aleteia