Ministério de Catequistas, cadernos sobre oração e experiências missionárias: destaques das Edições CNBB

Cadernos de Oração para o Ministério de Catequista. Créditos: CNBB

As Edições CNBB lançaram algumas publicações que visam contribuir com a caminhada atual da Igreja no Brasil. Elas estão ligadas às dimensões da catequese e da ação missionária, além de auxiliarem os fiéis, religiosos e membros do clero a vivenciarem este ano dedicado à oração em vista do Jubileu 2025, o Jubileu da Esperança.

Instituição do Ministério de Catequistas

A editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou o subsídio para o Ministério de Catequistas. Instituído pelo Papa Francisco em 2021, com a Carta Apostólica Antiquum Ministerium, o sinal tem um rito para ser seguido na entrega àqueles escolhidos para receber o encargo.

O material original, o “Rito da Instituição de Catequistas”, produzido pelo Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, foi traduzido pela CNBB e aprovado pela Santa Sé para uso no Brasil. Assim, o ritual está disponível para que os bispos e as Comissões Diocesanas de Liturgia utilizem, como expressão do reconhecimento da Igreja a tantos leigos e leigas que, há tempos, dedicam suas vidas à transmissão da fé e ao anúncio do Evangelho.

Confira aqui.

Experiências Missionárias

Com o título “Experiências Missionárias: caminhos para uma formação presbiteral em chave missionária”, o livro oferece uma contribuição à formação de ministros ordenados em chave missionária, desejada desde o Concílio Vaticano II e impulsionada pelo Papa Francisco. A obra alerta para a necessidade de vivenciar a missão como fundamento e eixo da formação presbiteral e de todo processo evangelizador, favorecendo o desenvolvimento da identidade do sujeito como discípulo missionário, a partir da convicção de que a missão é da natureza da Igreja.

O livro conta com uma descrição histórica da metodologia de formação, reflexões sobre temas transversais ao processo formativo e propostas práticas e pedagógicas para um projeto de formação sob a perspectiva missionária.

Entre os autores, o bispo de Rondonópolis-Guiratinga (MT), dom Maurício Silva Jardim, e o arcebispo de Manaus (AM), cardeal Leonardo Ulrich Steiner.

Conheça a publicação

Cadernos sobre a Oração

Na preparação para o Jubileu da Esperança, em 2025, o Papa Francisco dedicou o ano de 2024 à redescoberta do “grande valor e a necessidade absoluta da oração”, tanto na vida pessoal, quanto na vida na Igreja e no mundo. Para auxiliar a vivência dessa proposta, o Dicastério para a Evangelização preparou a coleção “Cadernos sobre a Oração”.

Estão disponíveis em português três volumes da coleção: “Rezar hoje”, “Rezar com os salmos” e “A oração de Jesus”.

O primeiro volume da coleção foi escrito pelo cardeal Angelo Comastri, arcipreste emérito da Basílica de São Pedro. O tema “Rezar Hoje” é uma reflexão sobre a atitude própria dos santos, verdadeiros apóstolos, que, com sua oração autêntica, inflamam os corações com um fogo de amor e evangelizam o mundo.

“Rezar com os salmos” é o segundo volume da coleção e foi escrito pelo cardeal Gianfranco Ravasi, presidente emérito do Pontifício Conselho para a Cultura no Vaticano e presidente da Pontifícia Comissão de Arqueologia Sacra. O tema “Rezar com os Salmos” é um convite a entrarmos no Ano Jubilar tendo nas mãos o Saltério, livro bíblico destinado por excelência à pausa orante e ao silêncio contemplativo. É um guia para “cantar a Deus com arte” por meio dos Salmos. Como dizia Santo Agostinho, “a grande obra dos homens é aquela de louvar a Deus”.

Já o caderno “A Oração de Jesus” é o terceiro da série. De autoria do biblista Juan López Vergara, antigo presidente da Associação de Biblistas do México, professor no Instituto Bíblico Católico de Guadalajara e membro da equipe mexicana de Animação Bíblica. Ao percorrer 20 breves capítulos, o autor demonstra, em episódios da vida de Jesus, a relação Filho-Pai presente na oração. Para Vergara, “esta experiência única da paternidade de Deus, a quem Jesus chama: Abbá — que na língua nativa aramaica significa: Pai —, vai marcá-lo para sempre, transformando sua vida!”.

Fonte: CNBB

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